Imagens de Guerra

Quem me vê na inocência
Não imagina do que sou capaz!

Pegando em armas sujo minhas mãos
E o sangue puro de meus pais.

Quem me vê na inocência
Não imagina do que sei!

Indomável coração
Quer criar sua própria lei!

E até que os ventos parem
Todo erro é traição
Por que traimos a nós mesmos
E perdemos em vão
A luz da razão?

Ela tem muitas cicatrizes mas tenta levar a vida adiante
Perdida na linha de fogo, aquela criança brincava
E você sabe, a felicidade as vezes termina como um jogo
Irreal, Inesperadamente, uma tempestade de sangue
Pára a guerra!

Cirandeiro

Cirandeiro vai... vai
Cirandeiro vem... zen...
Cirandeiro roda sem parar!

A minha casa tem o brilho do luar
Na minha casa tem estrelas a bailar!

As meninas passam...
Os menino vêm...
E as crianças todas irão lembrar!

No tempo exato, quando o Sol assim brilhar
Um grande mistério vai então se revelar!

É a vida passa...
Passa por meu bem....
E vai pra onde Deus alto chamar!

Longe de tudo não há canto pra encostar
A hora é essa, volta e meia vem cantar!

Cirandeiro entra...
Cirandeiro sai...
Cirandeiro torna a voltar!

Cada palavra tem um sabor peculiar
Abra a catraca, geme a terra e treme o mar!



09 de outubro de 2013

Do Cais

Atravessando a fronteira...
Chegando até a outra margem!
Pulando as ondas que rodeiam...
O olho dessa tempestade!


Subindo ao signo do Cruzeiro...
Equalizando as energias!
Firme assim eu vou vivendo...
A Deus devolvo a minha vida!


Ahh Deus...
Quem é esse menino?
Chega com coragem...
Meditando sobre fronteiras...
altera a paisagem!


Ohh Deus...
Quem é essa garota?
Que bela! Leva meu coração!
Formosa como mesmo só ela...
Que encanta e me tem em sua mão!


Não, não, não, não não vou!
Agora não duvido mais!

Não, não, não, não, não!
Agora sou do Cais!