Um tanto quanto pobres são
Os versos que escrevi
Pra esquecer da gente, ou lembrar,
Lembrar que te esqueci.
Não quero mais morrer
Em suas mãos,
É repleta de prazer
A minha solidão.
Não há paixão sem fim,
Se foi essa a verdade que escolhi.
Não há amor assim,
Já resta pouco de você em mim.
Talvez experiência,
Talvez beijos em vão,
Talvez perca de tempo, ou pior,
Foi só masturbação.
Não quero mais morrer,
Resta viver então!
É plena de esperança
A minha solidão.
Tá tudo bem pra mim,
Ou algo assim...
Tá tudo bem pra mim,
Se fim.
Maio de 2003
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