sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Sagrado Coração

Escrevo agora de maneira pouco reflexiva.
Cada pensamento é um disparo.
Escrevo agora de maneira pouco reflexiva, estou cansado.
Estou enfadado de labirintos de espelhos, mente.
Jogos da razão profética cognitiva, presunçosa muitas vezes.

A grandeza musical que há nas grandes obras, aquela que emociona.
É a percepção direta disso, o infinito reconhecido.
O Absoluto, não relativo.
A síntese, poder.
A Verdade não é relativa, embora possa ter muitos aspectos.
Diferentes entre si, muitos aspectos, não são contrários.
Se vistos do Seu ponto de vista, do alto.
Das alturas, não são contrários.
Ponto de vista verdadeiro, honesto, consigo.

Até a alegria embriagar.

Inverno e verão, uma questão de velocidade.
Partículas em velocidade, calor.
O Sol não depende do verão e nem do inverno, mas é a causa de ambos.

Então olhei para o lado e vi o rosto da Verdade, desfigurado pelos homens.
A Verdade, sempre bela.
Piedade, não vaidade.
Finalmente agora comecei a transbordar!
Isso, o que escrevo agora, não é algo para por limites, é para libertar!
Podemos moldar a materia-prima. Energia não bipolar.
Princípios da combustão, a lembrança do tempo em que estive no Sol.
Brilha o Sagrado Coração!
Começo a escrever agora, pouco depois.
Dias em que meu chakra cardíaco forte se ascendeu!

Vi os fundamentos do universo, alef, beith, veith...
O princípio de todas as coisas havia sido profanado pelos homens.
Se a lei é ilícita encontro meu abrigo na Verdade.
Aceitem levar um pouco dessa minha presença, aceitem um pouco de meu sal.
Observem as estrelas, observem a dança dos continentes na história,
E vereis a glória do princípio da visão real.
Observem o espírito de tudo, e vereis a gloria da visão real.

Qual é mesmo a árvore que está no meio do jardim?

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O Som dos Filhos de Sofia

Ninguém ama ao tolo, a não ser outro tolo,
Que ao vê-lo o julgue sábio.

Ninguém ama ao sábio, a não ser outro sábio,
Que reconheça ele mesmo no outro.

É preciso transcender para amar a sabedoria latente no tolo,
E também amar ao sábio, quando este está embriagado de sua erudição.

Eu o amo porque ele me ama.

Ao lerem isto,
Não se percam como a criança que tenta montar o quebra-cabeças mais difícil de todos.
Sejam firmes na Verdade, isto é o que importa!

Eis a fábula da maçã e a balança:
"Quando vi meu amigo que vinha comprar maças na feira em que trabalho,
desrregulei a balança no intúito de favorecê-lo e oferecer mais por menos.
Minha astúcia desejava livrá-lo.
Meu chefe não teria prejuízo relevante, além disso, ele é uma pessoa generosa.
E como é bom agricultor maçãs tem em abundância...
Mas antes que meu amigo tivesse ido embora chegaram mais fregueses,
Eu então comecei a mecher a balança,
Era necessário deixá-la em equilibrio perfeito novamente.
Mas ao verem isso, me chamaram de ladrão!"

A balança é o meu coração;
As maças alegria;
E o amigo, o dono, e também os fregueses, todos estes são a mente e o acusador.

Cada pensamento é um disparo
E todo ladrão busca justificativa
Como o santo acusado injustamente.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Fragrância Aberta

Ontem eu passei o reveillon com o Eu Sou O Amém Jesus!
E posso abençoar-te, mas tú mesmo vigiando em mim.

É possível medir as estrelas,
A distância entre elas,
Apalpá-las,
Cheirá-las e medir galáxias.

O saber é possível!

Virtude, amor, poder e piedade...
Não parecem ecos? Não soam junto como um "Acorde!"?

Já chega! Quero ir à superfície! Vou à superfície!

Desejo quem deseja o bem.

Vou à superfície,
Ainda que antes tenha que descer e bater os pés no fundo para pegar impulso!

O que é abominável, meus pensamentos ou minha compreensão da Lei?

Criar, reconhecer e gerenciar estruturas de pensamento,
Gerenciar suas dinâmicas.

Olhando as estrelas como quem olha frutos em uma árvore.

Que felicidade há em encontrar um tesouro!
Ah, que felicidade há em saber que seu tesouro está ainda preservado
Mesmo após a tempestade!

Que abram-se as passagens! Quero deslizar nos corredores quânticos!
Quero abrir as asas!

É Verdade, é Verdade: Ou é ou não é!

Imagem é imagem, essência é essência.
Tal pensamento é reto curvo, é justo.

Use o seu cristal e decifre o enigma do louvor de meu coração:

"-Quadrado pra redondo, quadrado pra redondo, quadrado pra redondo!

Redondo pra quadrado!"

Conhecer a essência afasta o erro e o engano do pecado se assim preferir.

É Verdade, é Verdade: Sim é sim, não é não!
Como duvidar de palavras com tal procedência?

Mas, no entanto,
(Já que sempre há um entretanto para quem não sentiu o fio da navalha ou nunca viu as coisas das alturas...)
Porque ficar no preto e branco quando
Há tantas cores a serem comtempladas e compreendidas?

O preto é preto.
Mas o branco não é, na Verdade, sete cores?

Que se afastem de mim o espírito de peso e as mãos de Nietzsche,
Mas que o sopro suave de todo sábio louco venha só um pouco,
Venha em matizes vibrantes,
Pra revelar a luz.

Pra me semi-embriagar.

No brilho dos olhos pintados em imagens fugazes vi estrelas e planetas,
Luas, cometas e elétrons.

Como pude estar ausente da Grande Presença?

Quando fazemos algo com amor, é como se o próprio Deus tivesse feito.


01 de janeiro de 2008