Ninguém ama ao tolo, a não ser outro tolo,
Que ao vê-lo o julgue sábio.
Ninguém ama ao sábio, a não ser outro sábio,
Que reconheça ele mesmo no outro.
É preciso transcender para amar a sabedoria latente no tolo,
E também amar ao sábio, quando este está embriagado de sua erudição.
Eu o amo porque ele me ama.
Ao lerem isto,
Não se percam como a criança que tenta montar o quebra-cabeças mais difícil de todos.
Sejam firmes na Verdade, isto é o que importa!
Eis a fábula da maçã e a balança:
"Quando vi meu amigo que vinha comprar maças na feira em que trabalho,
desrregulei a balança no intúito de favorecê-lo e oferecer mais por menos.
Minha astúcia desejava livrá-lo.
Meu chefe não teria prejuízo relevante, além disso, ele é uma pessoa generosa.
E como é bom agricultor maçãs tem em abundância...
Mas antes que meu amigo tivesse ido embora chegaram mais fregueses,
Eu então comecei a mecher a balança,
Era necessário deixá-la em equilibrio perfeito novamente.
Mas ao verem isso, me chamaram de ladrão!"
A balança é o meu coração;
As maças alegria;
E o amigo, o dono, e também os fregueses, todos estes são a mente e o acusador.
Cada pensamento é um disparo
E todo ladrão busca justificativa
Como o santo acusado injustamente.
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