Quantas vidas são necessárias para por fim em um mau amor?
Quantas mortes é preciso para entender que se é mau não é amor?
Mais cem vidas, mais mil anos, ou só três dias em um caixão!
Qual é o deus morto que nos dirá de quantos erros se faz a perfeição?
De vez em quando tudo é tão confuso,
às vezes gostamos de complicar...
Cada dia vou mais longe, longe...
Sei que tenho medo de não mais voltar.
Mas eu posso aprender a viver novamente,
todos podem aprender a amar.
Todas as trilhas estão abertas,
todas as chaves em nossas mãos...
Todo o não-mistério, todas as respostas:
Basta aprender a amar!
Os “mortos” nos ensinam,
eles ainda vivem em nós com um dia viveremos em outros.
Não vire as costas às antigas conquistas, aos fracassos ancestrais,
aprenda com o alheio e cometa apenas os seus próprios erros.
É, até os mortos nos ensinam a cometer apenas os nossos próprios erros.
Desperte!
Saia do coma!
A verdade redentora brilha ao longe como lanternas na floresta, como a luz da casa no alto da montanha, como estrela entre nuvens.
Sim, ainda posso vê-la, um tanto distante me parece, sim,
mas ainda brilha forte!
Se ela existe, chegar lá deve ser possível!
Seguir é escolha minha.
Insegurança, incerteza, medo... tudo isso existe.
Mas sabemos que melhor é a certeza de um erro que a incerteza de tudo.
Todas as trilhas estão abertas,
todas as chaves de todas as portas estão em nossas mãos,
a solução de todos os enigmas:
Basta aprender a aprender,
basta esforçar-se a se esforçar,
basta vê-lo vivo e em nós.
Basta aprender a amar.
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