quarta-feira, 28 de julho de 2010

Todo o Amor Possível a Nós.

Todos querem encontrar o amor, e com a personagem da nossa história, ou estória, como preferirem, não era diferente...
Embora seja simplesmente abstrato, quase inexistente substantivo, ela percebia a possibilidade do amor e sentia muito a sua falta. Sempre quando lhe era possível saía por aí à espreita, tentando encontrar o seu tão procurado amor nos olhos de outrem. Tudo em vão, não via nada além do vazio, as vezes fúnebre, que surgia na vista das personagens secundárias, cadáveres vivos, meras citações.
Um dia, cansada, nossa protagonista sentou-se e chorou, a dor era imensa, porque afinal não encontrava o amor? Porque a essência da vida era simplesmente a ela negada?
Pensou em matar-se, pensou que ia morrer. Mas não, como uma Fênix ressurgiu das suas próprias cinzas, lutou contra seus próprios monstros e venceu intensas batalhas, e então tornou-se digna de conhecê-lo, só então foi capaz de suportar a extrema beleza de seu amor.
Amor que não era alheio, amor que não era comprado no exterior, mas estava ali o tempo todo, dentro de sua alma, esperando para ser encontrado. Esperando que um dia pudesse vir a tona e mostrar-se lindo, perfeito, eterno e constante, ou seja, como é sempre todo o amor possível a nós!

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