Que tal mostrar pra mim
O segredo de teus olhos?
Que tal
Mostrar pra mim?
E se presentear com a mais bela dádiva!
Foi a Vida que escolheu assim,
Eu sei bem o que é melhor pra mim
E não vou ficar parado
No espaço, passo, só.
Foi a Vida que escolheu assim,
Eu sei bem o que é melhor pra mim
E não vou ficar parado
Com você longe do meu lado.
Que tal mostrar pra mim
O que vejo em teus olhos?
Que tal
Mostrar pra mim?
Por que se esconder?
Seus olhos não sabem mentir.
Que tal
Mostrar pra mim?
E se presentear com a mais bela dádiva!
Glória a Deus no alto dos céus
E paz na terra aos homens por Ele amados!
Com Igor Machado, eterno irmão.
13 de Abril de 2004
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Veneno de Sayron
Hoje eu não sou mais o mesmo,
Embora o espelho insista no contrário, eu sei,
Sou outro disfarçado de eu!
Sou a sombra de quem era antes,
Entretanto, surpreendentemente,
Muito, mas muito mais brilhante!
Sou o eu que se dispiu do desfarce de outro.
Sinto-me estranho,
Mais feliz!
Eu agora sou quem prefere andar nú,
Nem a nudez, nem nada mais me assusta.
Sei que agora tenho algo,
Palavras não definem,
Mas tenho algo,
Algo diferente.
Não é meu amado amor nem compaixão,
Talvez esperança,
Felicidade é, sem dúvida,
Mas não é só isso.
É um sentimento e um saber,
Uma força, algo maior.
Agora tenho o que me permite estar nú sob a chuva,
Crú sob telhas grã-finas,
Já não me visto mais de hipocrisia!
Hoje acordei diferente.
Tenho o corpo suado,
Um sonho na memória,
E na garganta
O gosto de Seu sangue.
2002
Embora o espelho insista no contrário, eu sei,
Sou outro disfarçado de eu!
Sou a sombra de quem era antes,
Entretanto, surpreendentemente,
Muito, mas muito mais brilhante!
Sou o eu que se dispiu do desfarce de outro.
Sinto-me estranho,
Mais feliz!
Eu agora sou quem prefere andar nú,
Nem a nudez, nem nada mais me assusta.
Sei que agora tenho algo,
Palavras não definem,
Mas tenho algo,
Algo diferente.
Não é meu amado amor nem compaixão,
Talvez esperança,
Felicidade é, sem dúvida,
Mas não é só isso.
É um sentimento e um saber,
Uma força, algo maior.
Agora tenho o que me permite estar nú sob a chuva,
Crú sob telhas grã-finas,
Já não me visto mais de hipocrisia!
Hoje acordei diferente.
Tenho o corpo suado,
Um sonho na memória,
E na garganta
O gosto de Seu sangue.
2002
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Delírios no Quintal
Se minha voz ecoar por sete milênios
O que vai dizer?
O que vou dizer?
O que eu falar é o que vai determinar
Por quanto tempo
O eco ficará?
O que são cinquenta ou cem anos aqui
Se não houver ninguém pra se lembrar de ti?
Do curto tempo em que esteve aqui.
O que são cinquenta ou cem anos aqui
Se não houver ninguém pra se lembrar de mim?
Pra se lembrar do curto tempo em que estive aqui.
Quero mais uma vez gravar o NOSSO NOME
Em grandes letras
Por entre os tempos.
Nomes de paz, de compaixão,
De esperança
E de amor.
Quero estrelas no céu da história.
2000
O que vai dizer?
O que vou dizer?
O que eu falar é o que vai determinar
Por quanto tempo
O eco ficará?
O que são cinquenta ou cem anos aqui
Se não houver ninguém pra se lembrar de ti?
Do curto tempo em que esteve aqui.
O que são cinquenta ou cem anos aqui
Se não houver ninguém pra se lembrar de mim?
Pra se lembrar do curto tempo em que estive aqui.
Quero mais uma vez gravar o NOSSO NOME
Em grandes letras
Por entre os tempos.
Nomes de paz, de compaixão,
De esperança
E de amor.
Quero estrelas no céu da história.
2000
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Dani Lobo
Foi Deus Quem te criou.
Foi Deus Quem te criou!
Ao fechar os olhos você deve sentir
Que a luz habita a sua alma
E explode viva em seu cantar!
Se fechar os olhos aos céus pode ir,
A luz de Deus se move em ti,
Acende em brasas sua áura e põe fogo em seu olhar!
Foi Deus Quem te criou.
Foi Deus Quem te criou!
E se o vento te levar
Para lugares que não conheces,
A luz ainda assim estará lá
Pra te guiar
Eternamente!
Foi Deus Quem te criou!
Ao fechar os olhos você deve sentir
Que a luz habita a sua alma
E explode viva em seu cantar!
Se fechar os olhos aos céus pode ir,
A luz de Deus se move em ti,
Acende em brasas sua áura e põe fogo em seu olhar!
Foi Deus Quem te criou.
Foi Deus Quem te criou!
E se o vento te levar
Para lugares que não conheces,
A luz ainda assim estará lá
Pra te guiar
Eternamente!
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Carpe Diem
Eu disse para mim mesmo:
Reaja, nós queremos viver nossas vidas,
Nós queremos viver do nosso jeito.
Se você for do tipo que quer desculpas,
Desculpem-me por isso
Mas ainda sei ser eu mesmo.
Ainda creio que minhaálma é salve!!
E não se lembre dos velhos tempos,
Quando eu comprei meus pensamentos
E vendi os seus.
Agora eu preciso,
Nós precisamos lutar
E vencer estes problemas de novo,
E vencer estes monstros
De novo,
De novo e de novo.
Veja a luz do Sol
Isso é esperança.
Se o tempo está mal
Nós temos o fogo do Amor.
Nós não podemos passar a vida
Vivendo como mortos, se estamos mortos, ressucitemo-nos!
Este mundo tem muitas portas
E bater
É o nosso trabalho,
É o nosso teste.
Os relógios,
O tempo
E a Terra.
O mar,
A voz da mente
E as batidas do coração.
Um dia tudo pára.
Exceto minha guitarra!
Reaja, nós queremos viver nossas vidas,
Nós queremos viver do nosso jeito.
Se você for do tipo que quer desculpas,
Desculpem-me por isso
Mas ainda sei ser eu mesmo.
Ainda creio que minhaálma é salve!!
E não se lembre dos velhos tempos,
Quando eu comprei meus pensamentos
E vendi os seus.
Agora eu preciso,
Nós precisamos lutar
E vencer estes problemas de novo,
E vencer estes monstros
De novo,
De novo e de novo.
Veja a luz do Sol
Isso é esperança.
Se o tempo está mal
Nós temos o fogo do Amor.
Nós não podemos passar a vida
Vivendo como mortos, se estamos mortos, ressucitemo-nos!
Este mundo tem muitas portas
E bater
É o nosso trabalho,
É o nosso teste.
Os relógios,
O tempo
E a Terra.
O mar,
A voz da mente
E as batidas do coração.
Um dia tudo pára.
Exceto minha guitarra!
sábado, 9 de outubro de 2010
Sol Lucet Omnibus
De repente nos vimos numa cilada,
A noite chega e nada mais é vivente,
A própria vontade parece errada,
E o Deus do bem não quer mais ser presente.
Então a revolta é certa e voraz,
E se a revolta se transforma em ódio,
Deuses da perdição não nos deixam mais,
E é difícil esquecer essa ferida.
Mas porque este tão grande pessimismo?
Vá em frente e continue a caminhar.
É preciso ter coragem e lirismo!
O fim do túnel com certeza vai chegar,
Nem por um minuto pense em desistir.
Noites são longas, mas o Sol há de brilhar!
1999
A noite chega e nada mais é vivente,
A própria vontade parece errada,
E o Deus do bem não quer mais ser presente.
Então a revolta é certa e voraz,
E se a revolta se transforma em ódio,
Deuses da perdição não nos deixam mais,
E é difícil esquecer essa ferida.
Mas porque este tão grande pessimismo?
Vá em frente e continue a caminhar.
É preciso ter coragem e lirismo!
O fim do túnel com certeza vai chegar,
Nem por um minuto pense em desistir.
Noites são longas, mas o Sol há de brilhar!
1999
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Minuto de Excessão
Senhor de seus sentidos, como quem já atento abre os olhos, bruscamente despertou. Sim, não havia dúvidas, o dia era aquele mesmo; a manhã, aquela tão esperada; aquela, certamente era a data que há tempos marcara para mudar radicalmente seu modo de vida, que a tanto tempo marcara para nascer de novo.
As seis horas, o relógio, presente que a firma dera-lhe quando após anos de árduo e fiel trabalho finalmente fora escolhido funcionário do mês, provavelmente seria o único resquício de seu velho eu. Porém até dele abdicou, estava decidido, iria virar a mesa e não queria nada com cara de passado. Foi com uma pancada forte e certeira que parou a campainha, bips que incontáveis vezes cortara seus sonhos no meio e que naquela manhã entravam nos seus ouvidos como facas.
Virou-se para ver o teto. Sim, pois mantinha o hábito de dormir de lado, do lado direito, uma tia havia dito-lhe que era bom para o fígado.
-Engraçado. Pensou.
Nunca antes tivera tempo para reparar o neutro mistério que transmitia-lhe o teto. Aquelas inconstantes pinceladas de cor cinza-claro, obra do vizinho pintor à quem à contra gosto foram entregues várias prestações que juntas equivaliam cinco semanas de trabalho, tornaram-se, de repente, até interessantes.
Na abstração das pequenas formas geométricas que deixadas pelo pincel se juntavam quase que harmonicamente ao relevo da antiga laje, viu ele paisagens, lugares desconhecidos, vales e montanhas que jamais sonhara em conhecer. Viu até, imaginem, um carro esporte e uma bela guria nua. Surpreendeu-se com uma imaginação que ignorava possuir.
Chegou a contrair o abdômem no intuito de se levantar, mas esitou, agradava-lhe ficar na cama e pensar mais alguns segundos na intensa e boa vida que levaria dalí em diante. Vida na qual diria sempre, e só, o que lhe desse na telha, sem medos, sem bloqueios, sem hipocrisias nem preconceitos. Vida na qual não mais seria tímido com as mulheres, na qual finalmente seria livre. Imaginou o quão prazeroso seria se demitir e viver a vida. Refletiu brevemente sobre o pleonasmo do qual desconhecia o significado:
-Viver a vida? Engraçado.
Sentiu a endorfina em suas veias como quem reconhece uma amigo de infância, daqueles que nunca mais se viu. Ensaiou um sorriso, deu uma longa e confortável espreguiçada, virou-se para o lado esquerdo e...
O relógio marcava seis e um.
Obs: José prometeu ao seu chefe jamais se atrasar novamente.
11 de Abril de 2003
As seis horas, o relógio, presente que a firma dera-lhe quando após anos de árduo e fiel trabalho finalmente fora escolhido funcionário do mês, provavelmente seria o único resquício de seu velho eu. Porém até dele abdicou, estava decidido, iria virar a mesa e não queria nada com cara de passado. Foi com uma pancada forte e certeira que parou a campainha, bips que incontáveis vezes cortara seus sonhos no meio e que naquela manhã entravam nos seus ouvidos como facas.
Virou-se para ver o teto. Sim, pois mantinha o hábito de dormir de lado, do lado direito, uma tia havia dito-lhe que era bom para o fígado.
-Engraçado. Pensou.
Nunca antes tivera tempo para reparar o neutro mistério que transmitia-lhe o teto. Aquelas inconstantes pinceladas de cor cinza-claro, obra do vizinho pintor à quem à contra gosto foram entregues várias prestações que juntas equivaliam cinco semanas de trabalho, tornaram-se, de repente, até interessantes.
Na abstração das pequenas formas geométricas que deixadas pelo pincel se juntavam quase que harmonicamente ao relevo da antiga laje, viu ele paisagens, lugares desconhecidos, vales e montanhas que jamais sonhara em conhecer. Viu até, imaginem, um carro esporte e uma bela guria nua. Surpreendeu-se com uma imaginação que ignorava possuir.
Chegou a contrair o abdômem no intuito de se levantar, mas esitou, agradava-lhe ficar na cama e pensar mais alguns segundos na intensa e boa vida que levaria dalí em diante. Vida na qual diria sempre, e só, o que lhe desse na telha, sem medos, sem bloqueios, sem hipocrisias nem preconceitos. Vida na qual não mais seria tímido com as mulheres, na qual finalmente seria livre. Imaginou o quão prazeroso seria se demitir e viver a vida. Refletiu brevemente sobre o pleonasmo do qual desconhecia o significado:
-Viver a vida? Engraçado.
Sentiu a endorfina em suas veias como quem reconhece uma amigo de infância, daqueles que nunca mais se viu. Ensaiou um sorriso, deu uma longa e confortável espreguiçada, virou-se para o lado esquerdo e...
O relógio marcava seis e um.
Obs: José prometeu ao seu chefe jamais se atrasar novamente.
11 de Abril de 2003
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Biografia do Abandono
Seguem suas sangrantas saudades,
São simples seus sobrenomes,
Severos seus sofrimentos.
Serestas sem som, santas sem sorte.
São sozinhas, seus senhores sumiram.
Sedentas suam sexo.
Satírico, Satanás surge sordidamente sobre seus sentimentos.
Sucumbem. Sentem suas sensualidades serem sepultadas.
Só sobram sodomismos, siriricas, secretas satisfações.
Sedantes são seus sentinelas, seus sutís sedutores.
Sobre sujas sarjetas sonham.
-Senhor, sêde soberano! Suplicam.
(silêncio)
Subestimando suas superações seguem suas sinas,
Sequer suportam sobreviver.
Suicidam-se
Só.
22 de Janeiro de 2003.
São simples seus sobrenomes,
Severos seus sofrimentos.
Serestas sem som, santas sem sorte.
São sozinhas, seus senhores sumiram.
Sedentas suam sexo.
Satírico, Satanás surge sordidamente sobre seus sentimentos.
Sucumbem. Sentem suas sensualidades serem sepultadas.
Só sobram sodomismos, siriricas, secretas satisfações.
Sedantes são seus sentinelas, seus sutís sedutores.
Sobre sujas sarjetas sonham.
-Senhor, sêde soberano! Suplicam.
(silêncio)
Subestimando suas superações seguem suas sinas,
Sequer suportam sobreviver.
Suicidam-se
Só.
22 de Janeiro de 2003.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Fenômenos
Coisas que pra mim são fenômenos
São tão normais para deuses anônimos,
Coisas que nós vemos e existem no céu,
Como luzes que se movem sobre essa torre de Babel.
Coisas que a humanidade não consegue explicar,
Como as grandes gravuras de Machu-Picchu
E embarcações sumindo em alto mar.
É um triângulo o céu, a terra e o mar,
É um triângulo o Das Bermudas.
E eu pergunto se você pode me explicar
Como é possível morrer e depois voltar?
Dizem que existe um anjo para cada pessoa,
Será que dizem isso atoa?
É um mistério certas coisas que existem,
Não acreditem mas não duvidem.
Viva o seu dia de hoje
Como se fosse o seu último dia,
É bom se lembrar se chorou,
Mas agora sorria!
Lembre-se que o passado não vai mais voltar
E que para o futuro você deve se preparar,
Mas faça mais que isso, seja realmente inteligente,
Viva primeiro o seu presente!
Existe vida após a morte,
Ou quem sabe não, talvez?
Escolha uma alternativa e pegue pra você.
Que você vai ver quando o corpo morrer
Se a sua alternativa não vai acontecer.
Há um ditado: É ver pra crer!
Mas se você crer,
Com toda a certeza um dia você vai ver!
Mesmo que seja cego
Isso você vai enxergar,
E se for aleijado
Você vai andar.
E não precisa estar na igreja,
Nem em cima do altar,
Basta você acreditar.
Acreditar!
1999
São tão normais para deuses anônimos,
Coisas que nós vemos e existem no céu,
Como luzes que se movem sobre essa torre de Babel.
Coisas que a humanidade não consegue explicar,
Como as grandes gravuras de Machu-Picchu
E embarcações sumindo em alto mar.
É um triângulo o céu, a terra e o mar,
É um triângulo o Das Bermudas.
E eu pergunto se você pode me explicar
Como é possível morrer e depois voltar?
Dizem que existe um anjo para cada pessoa,
Será que dizem isso atoa?
É um mistério certas coisas que existem,
Não acreditem mas não duvidem.
Viva o seu dia de hoje
Como se fosse o seu último dia,
É bom se lembrar se chorou,
Mas agora sorria!
Lembre-se que o passado não vai mais voltar
E que para o futuro você deve se preparar,
Mas faça mais que isso, seja realmente inteligente,
Viva primeiro o seu presente!
Existe vida após a morte,
Ou quem sabe não, talvez?
Escolha uma alternativa e pegue pra você.
Que você vai ver quando o corpo morrer
Se a sua alternativa não vai acontecer.
Há um ditado: É ver pra crer!
Mas se você crer,
Com toda a certeza um dia você vai ver!
Mesmo que seja cego
Isso você vai enxergar,
E se for aleijado
Você vai andar.
E não precisa estar na igreja,
Nem em cima do altar,
Basta você acreditar.
Acreditar!
1999
domingo, 3 de outubro de 2010
A Caixa de Pandora
Ratos perdem o medo de errar
A medida em que invadem nosso lar.
Crianças agora tentam se matar,
É que ninguém tem mais histórias para lhes contar.
E eu que já nem sei como alguém pode aguentar
Viver neste mundo hipócrita e não se revoltar.
Todos os males do mundo
Agora soltos estão,
Um estará no seu caminho também.
E eu sofro porque sei
Que só aos poucos tudo vai mudar,
Mas mesmo assim
Não me canso de cantar.
Todos os males do mundo
Agora soltos estão,
Um estará no meu caminho também.
Mas tenho abrigo,
Persistência e compaixão,
E tenho o poder que vem do amor!
1999
A medida em que invadem nosso lar.
Crianças agora tentam se matar,
É que ninguém tem mais histórias para lhes contar.
E eu que já nem sei como alguém pode aguentar
Viver neste mundo hipócrita e não se revoltar.
Todos os males do mundo
Agora soltos estão,
Um estará no seu caminho também.
E eu sofro porque sei
Que só aos poucos tudo vai mudar,
Mas mesmo assim
Não me canso de cantar.
Todos os males do mundo
Agora soltos estão,
Um estará no meu caminho também.
Mas tenho abrigo,
Persistência e compaixão,
E tenho o poder que vem do amor!
1999
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Brinquedo do Diabo
Por que as flores do meu jardim
Estão viradas para o chão?
Por que as nuvens estão tão escuras
E as feridas tão escondidas?
Se a verdade não for constante
Por que as coisas estão sempre erradas?
Por que os filhos não são perfeitos
E os justos não têm poder?
Mas não recite hipocrisias,
Não de discursos sobre me amar!
Porque o amor não é ciência exata
E talvez não haja tempo pra mais nada,
Minha opção não pode estar errada,
Porque se estiver...
Um horizonte cinzento irá entrar pelas janelas,
Terá tristezas nos sorrisos,
Eu não fiz nada mas lembrei
Que o nada é o brinquedo dos inimigos que estão aqui!
Somos guerreiros sem nenhuma direção;
Somos crianças em busca de atenção;
Somos herdeiros do futuro da canção;
Anjos corrompidos pela imperfeição
Do amor
Não é ciência exata
E talvez não haja tempo pra mais nada,
Minha opção não pode estar errada,
Porque escolha não há!
Animal... maldade... demência...
E a verdade
Onde está?
Nossa guerra particular não tem soldados nem artilharia
Mas destruiu toda a beleza do nosso coração.
Pra satisfazer a dor
O que mais vamos cometer?
Pra esconder o que estamos vendo
Mas não queremos perceber.
Quero fazer nosso passado do futuro
Mais feliz que o futuro do meu pretérito.
Em algum esconderijo
Dentro de nossos corações e nossas mentes
A vida é mais alegre,
E tudo é mais fácil e contente.
Setembro de 1999
Estão viradas para o chão?
Por que as nuvens estão tão escuras
E as feridas tão escondidas?
Se a verdade não for constante
Por que as coisas estão sempre erradas?
Por que os filhos não são perfeitos
E os justos não têm poder?
Mas não recite hipocrisias,
Não de discursos sobre me amar!
Porque o amor não é ciência exata
E talvez não haja tempo pra mais nada,
Minha opção não pode estar errada,
Porque se estiver...
Um horizonte cinzento irá entrar pelas janelas,
Terá tristezas nos sorrisos,
Eu não fiz nada mas lembrei
Que o nada é o brinquedo dos inimigos que estão aqui!
Somos guerreiros sem nenhuma direção;
Somos crianças em busca de atenção;
Somos herdeiros do futuro da canção;
Anjos corrompidos pela imperfeição
Do amor
Não é ciência exata
E talvez não haja tempo pra mais nada,
Minha opção não pode estar errada,
Porque escolha não há!
Animal... maldade... demência...
E a verdade
Onde está?
Nossa guerra particular não tem soldados nem artilharia
Mas destruiu toda a beleza do nosso coração.
Pra satisfazer a dor
O que mais vamos cometer?
Pra esconder o que estamos vendo
Mas não queremos perceber.
Quero fazer nosso passado do futuro
Mais feliz que o futuro do meu pretérito.
Em algum esconderijo
Dentro de nossos corações e nossas mentes
A vida é mais alegre,
E tudo é mais fácil e contente.
Setembro de 1999
domingo, 12 de setembro de 2010
Senhor Devaneio
Senhor Devaneio,
Óh Senhor Devaneio!
Me dê um tempo pra um blues!
Traz minha lucidez
Que Seu anjo levou!
Senhor Devaneio,
Óh Senhor Devaneio!
Traz minha lucidez
Que Seu anjo levou,
Pois só o que sobrou
É uma triste lembrança
De alguém que me amou.
Se é que me amou.
Senhor Devaneio,
Óh Senhor Devaneio,
Porque levaste minha luz?
Agora as vezes me entrego
Ao sexo
E me esqueço do amor,
A a a o Amor!
Mas Senhor Devaneio,
Daogjçaihdgiehjnrhlnad;~
Só quero um tempo pra um blues!
Óh Senhor Devaneio!
Me dê um tempo pra um blues!
Traz minha lucidez
Que Seu anjo levou!
Senhor Devaneio,
Óh Senhor Devaneio!
Traz minha lucidez
Que Seu anjo levou,
Pois só o que sobrou
É uma triste lembrança
De alguém que me amou.
Se é que me amou.
Senhor Devaneio,
Óh Senhor Devaneio,
Porque levaste minha luz?
Agora as vezes me entrego
Ao sexo
E me esqueço do amor,
A a a o Amor!
Mas Senhor Devaneio,
Daogjçaihdgiehjnrhlnad;~
Só quero um tempo pra um blues!
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Paixão Impura
Na madrugada o mundo é diferente.
Não sei porque, mas na madrugada
Entre ruas semi-desertas
E moribundos que rodeiam lugares sujos a procura de comida,
Ou algo qualquer que lhes dêm a si mesmos,
O mundo é diferente.
Tem sempre um som no infinito,
Corujas, morcegos, alguém gritando ao longe...
Nem importa, na madrugada quase tudo se funde,
Sonhos e memórias, fatos e mentiras,
Quase tudo se torna um só ruído
Entre as árvores escuras.
Na luz fria,
Sorriso nublado de Lua.
A noite é uma criança
Com fome.
Ninguém sabe ao certo se o Sol nasce
E a criança acorda,
Ou se morre de fome mesmo.
E se não houver amanhã?
(...)
Só quando se está apaixonado a vida vale a pena,
Não importa por quem ou por o que,
Só quando se está apaixonado o tempo faz sentido.
Mulheres, cinema, grana...
A paixão movimenta o mundo como o vento um moinho.
É a droga na qual nós já nascemos viciados,
E quanto maior a dose mais queremos,
E queremos, queremos...
Sem paixão há no máximo uma sobrevivência,
Pilhas de nervos, quartos escuros e ruas sem retorno.
A madrugada é pura magia,
Pura imaginação, pura aventura.
É o habitat dos mendigos e o abrigo dos poetas,
Ou vice-versa.
Na madrugada se mata por orgasmo.
Por quinze secundos se esquece
Que a grama é mais verde do outro lado da cerca elétrica,
O sorriso é mais alegre do lado quente da vidraça.
E entre tantos que já tive,
Entre tantas que mantenho,
Ela talvez seja uma de minhas paixões mais constantes:
Minha paixão calada.
2002
Não sei porque, mas na madrugada
Entre ruas semi-desertas
E moribundos que rodeiam lugares sujos a procura de comida,
Ou algo qualquer que lhes dêm a si mesmos,
O mundo é diferente.
Tem sempre um som no infinito,
Corujas, morcegos, alguém gritando ao longe...
Nem importa, na madrugada quase tudo se funde,
Sonhos e memórias, fatos e mentiras,
Quase tudo se torna um só ruído
Entre as árvores escuras.
Na luz fria,
Sorriso nublado de Lua.
A noite é uma criança
Com fome.
Ninguém sabe ao certo se o Sol nasce
E a criança acorda,
Ou se morre de fome mesmo.
E se não houver amanhã?
(...)
Só quando se está apaixonado a vida vale a pena,
Não importa por quem ou por o que,
Só quando se está apaixonado o tempo faz sentido.
Mulheres, cinema, grana...
A paixão movimenta o mundo como o vento um moinho.
É a droga na qual nós já nascemos viciados,
E quanto maior a dose mais queremos,
E queremos, queremos...
Sem paixão há no máximo uma sobrevivência,
Pilhas de nervos, quartos escuros e ruas sem retorno.
A madrugada é pura magia,
Pura imaginação, pura aventura.
É o habitat dos mendigos e o abrigo dos poetas,
Ou vice-versa.
Na madrugada se mata por orgasmo.
Por quinze secundos se esquece
Que a grama é mais verde do outro lado da cerca elétrica,
O sorriso é mais alegre do lado quente da vidraça.
E entre tantos que já tive,
Entre tantas que mantenho,
Ela talvez seja uma de minhas paixões mais constantes:
Minha paixão calada.
2002
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Adeusà
Um tanto quanto pobres são
Os versos que escrevi
Pra esquecer da gente, ou lembrar,
Lembrar que te esqueci.
Não quero mais morrer
Em suas mãos,
É repleta de prazer
A minha solidão.
Não há paixão sem fim,
Se foi essa a verdade que escolhi.
Não há amor assim,
Já resta pouco de você em mim.
Talvez experiência,
Talvez beijos em vão,
Talvez perca de tempo, ou pior,
Foi só masturbação.
Não quero mais morrer,
Resta viver então!
É plena de esperança
A minha solidão.
Tá tudo bem pra mim,
Ou algo assim...
Tá tudo bem pra mim,
Se fim.
Maio de 2003
Os versos que escrevi
Pra esquecer da gente, ou lembrar,
Lembrar que te esqueci.
Não quero mais morrer
Em suas mãos,
É repleta de prazer
A minha solidão.
Não há paixão sem fim,
Se foi essa a verdade que escolhi.
Não há amor assim,
Já resta pouco de você em mim.
Talvez experiência,
Talvez beijos em vão,
Talvez perca de tempo, ou pior,
Foi só masturbação.
Não quero mais morrer,
Resta viver então!
É plena de esperança
A minha solidão.
Tá tudo bem pra mim,
Ou algo assim...
Tá tudo bem pra mim,
Se fim.
Maio de 2003
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Anjos no Meu Quarto
A luz está tão fraca agora,
Acho que não sei quem sou.
O Sol está tão apagado,
Acho que ele já pousou.
Quero ir embora
Ou este frio vai me matar,
O caminho está tão longe
E eu tenho medo de não chegar.
E quando eu voltar,
Com quantos anos irão estar?
E se eu não voltar,
Será que vão de mim lembrar?
Nessa velocidade
Eu até posso me cansar
Desta longa viagem
Pra bem longe do meu lar.
O globo azul é uma vaga lembrança
Da qual já não consigo lembrar,
E onde o som não se propaga
Não adiantará gritar!
Toda a clareza das palavras
Está tão turva quanto o sangue,
E o caminho entre as estrelas:
Um labirinto estontiante!
03 de Abril de 1999.
Acho que não sei quem sou.
O Sol está tão apagado,
Acho que ele já pousou.
Quero ir embora
Ou este frio vai me matar,
O caminho está tão longe
E eu tenho medo de não chegar.
E quando eu voltar,
Com quantos anos irão estar?
E se eu não voltar,
Será que vão de mim lembrar?
Nessa velocidade
Eu até posso me cansar
Desta longa viagem
Pra bem longe do meu lar.
O globo azul é uma vaga lembrança
Da qual já não consigo lembrar,
E onde o som não se propaga
Não adiantará gritar!
Toda a clareza das palavras
Está tão turva quanto o sangue,
E o caminho entre as estrelas:
Um labirinto estontiante!
03 de Abril de 1999.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Viagem ao Fundo do Mar
Talvez vocês, assim como eu, nunca tiveram antes a oportunidade de conhecer o fundo do mar.
Mas isso não importa agora.
Esqueçam por um instante a arrogância, tirem de si o preconceito, não tenham medo, abram os olhos da imaginação e concentrem-se.
Hoje estarão comigo nesta viagem:
Já viram o mar?
As imagens do fundo?
Se lembram da cor?
Então sintam a água salgando a pele, sintam o gosto, lembrem-se do cheiro!
Simplesmente relaxem e deixem que a corrente nos leve, olhem e apreciem a beleza dos corais...
Eis que surge um peixe...
Logo já são dois, três...
Venham, cheguem mais perto e virão dezenas, centenas talvez...
Há um cardume imenso de peixes brilhantes bem na nossa frente!
Seus movimentos são belos e perfeitos, extremamente sincronizados, como se tivessem ensaiado. De um lado para o outro, todos eles nadam juntos, no profundo silêncio dançam.
Mas não fazem isso atoa, não é só diversão. É que todos juntos são mais fortes.
Embora sejam pequenos, unidos são todos um só gigante!
Para quem é parte do grupo não há inimigo que coloque medo.
Acredito as vezes que o líder do cardume seja o peixe que está lá no meio, bem no centro da formação, no lugar mais seguro e inatingível, protegido por todos a sua volta. Mas não, não pode ser, como poderia o líder estando no centro conduzir este espetáculo? Como poderia se de lá nada se vê além de outros peixes? Nada além de paredes vivas ao seu redor.
É mais provável que o líder seja o indivíduo mais a cima.
Ou o que está mais a frente?
A verdade é obvia:
Não há um líder, entre eles todos escolhem a posição que convêm, os feridos bem ao centro para que recebam a energia de todos e assim possam se curar; Aos mais ousados cabe a tarefa de ir a frente, nas pontas e beiradas, lugares onde, sem dúvida, são mais vulneráveis, entretanto somente dalí é possível ver com clareza o infinito, alertar sobre os perigos e levar todos mais longe, para conhecerem lugares que sem eles jamais chegariam ou chegarão.
Não há líderes! Todos são iguais em seu brilho e no exercício de iguais ou diferentes funções.
E ainda que se em certo momento estiver um mais em baixo e outro a cima. E ainda que se em certo momento um dê o alerta e todos subam, ou se um conduz todo o grupo, só obedece quem de alguma forma sabe que isto será, de um jeito ou de outro, para ele individualmente bom.
E se não há um maestro, como é possível todos continuarem simultaneamente de um lado para o outro em tão exímia perfeição?
O segredo está na atenção, na capacidade de percepção intrínseca a cada ser.
Os peixes têm em seus corpos uma lista lateral, esta quase audição lhes dá a capacidade de sentirem os menores movimentos na água. Assim, se um dos peixes se vira, o grupo todo sente, e segue seu movimento em um efeito dominó.
O procedimento é simples, mas é sempre mais difícil aos peixes que estão nas extremidades seguirem o movimento do cardume. Sendo que ali, a correnteza que vem de longe bate forte em seus sentidos, além disso muitas vezes cabe a eles a tarefa do primeiro movimento. Muitas vezes eles erram e se ferem, se perdem, e sozinhos vão pra longe.
Mas que o grupo continue sempre unido, pra que assim todos sejam fortes!
E se você estiver na frente, atenção, esteja sempre alerta pra evitar os erros e avisar sobre os perigos.
Se você estiver no meio, lembre-se que você também tem seu próprio brilho, cuide para que não pense que é somente mais um, mais um qualquer entre tantos outros.
Pra quem for lá embaixo, ou bem atrás, força e fé! É difícil ficar tanto tempo sem sentir a luz do Sol, e sem ver a paisagem. Porém, siga firme, todos um dia passam por esta posição.
E que todos jamais se esqueçam de alguem que se perdeu, e que os grandes trabalhem para que os outros não se percam.
Mas você,
Especialmente você,
Aperfeiçoe cada vez mais a percepção,
Aprenda a usar cada vez melhor o dom dos sentidos,
Para que você olhe e possa realmente enxergar!
Então olhe ao seu redor!
Olhe ao seu redor agora e veja!
Para o que hoje é oculto
Amanhã não seja algo que era bom e se perdeu.
Novembro de 2004
Mas isso não importa agora.
Esqueçam por um instante a arrogância, tirem de si o preconceito, não tenham medo, abram os olhos da imaginação e concentrem-se.
Hoje estarão comigo nesta viagem:
Já viram o mar?
As imagens do fundo?
Se lembram da cor?
Então sintam a água salgando a pele, sintam o gosto, lembrem-se do cheiro!
Simplesmente relaxem e deixem que a corrente nos leve, olhem e apreciem a beleza dos corais...
Eis que surge um peixe...
Logo já são dois, três...
Venham, cheguem mais perto e virão dezenas, centenas talvez...
Há um cardume imenso de peixes brilhantes bem na nossa frente!
Seus movimentos são belos e perfeitos, extremamente sincronizados, como se tivessem ensaiado. De um lado para o outro, todos eles nadam juntos, no profundo silêncio dançam.
Mas não fazem isso atoa, não é só diversão. É que todos juntos são mais fortes.
Embora sejam pequenos, unidos são todos um só gigante!
Para quem é parte do grupo não há inimigo que coloque medo.
Acredito as vezes que o líder do cardume seja o peixe que está lá no meio, bem no centro da formação, no lugar mais seguro e inatingível, protegido por todos a sua volta. Mas não, não pode ser, como poderia o líder estando no centro conduzir este espetáculo? Como poderia se de lá nada se vê além de outros peixes? Nada além de paredes vivas ao seu redor.
É mais provável que o líder seja o indivíduo mais a cima.
Ou o que está mais a frente?
A verdade é obvia:
Não há um líder, entre eles todos escolhem a posição que convêm, os feridos bem ao centro para que recebam a energia de todos e assim possam se curar; Aos mais ousados cabe a tarefa de ir a frente, nas pontas e beiradas, lugares onde, sem dúvida, são mais vulneráveis, entretanto somente dalí é possível ver com clareza o infinito, alertar sobre os perigos e levar todos mais longe, para conhecerem lugares que sem eles jamais chegariam ou chegarão.
Não há líderes! Todos são iguais em seu brilho e no exercício de iguais ou diferentes funções.
E ainda que se em certo momento estiver um mais em baixo e outro a cima. E ainda que se em certo momento um dê o alerta e todos subam, ou se um conduz todo o grupo, só obedece quem de alguma forma sabe que isto será, de um jeito ou de outro, para ele individualmente bom.
E se não há um maestro, como é possível todos continuarem simultaneamente de um lado para o outro em tão exímia perfeição?
O segredo está na atenção, na capacidade de percepção intrínseca a cada ser.
Os peixes têm em seus corpos uma lista lateral, esta quase audição lhes dá a capacidade de sentirem os menores movimentos na água. Assim, se um dos peixes se vira, o grupo todo sente, e segue seu movimento em um efeito dominó.
O procedimento é simples, mas é sempre mais difícil aos peixes que estão nas extremidades seguirem o movimento do cardume. Sendo que ali, a correnteza que vem de longe bate forte em seus sentidos, além disso muitas vezes cabe a eles a tarefa do primeiro movimento. Muitas vezes eles erram e se ferem, se perdem, e sozinhos vão pra longe.
Mas que o grupo continue sempre unido, pra que assim todos sejam fortes!
E se você estiver na frente, atenção, esteja sempre alerta pra evitar os erros e avisar sobre os perigos.
Se você estiver no meio, lembre-se que você também tem seu próprio brilho, cuide para que não pense que é somente mais um, mais um qualquer entre tantos outros.
Pra quem for lá embaixo, ou bem atrás, força e fé! É difícil ficar tanto tempo sem sentir a luz do Sol, e sem ver a paisagem. Porém, siga firme, todos um dia passam por esta posição.
E que todos jamais se esqueçam de alguem que se perdeu, e que os grandes trabalhem para que os outros não se percam.
Mas você,
Especialmente você,
Aperfeiçoe cada vez mais a percepção,
Aprenda a usar cada vez melhor o dom dos sentidos,
Para que você olhe e possa realmente enxergar!
Então olhe ao seu redor!
Olhe ao seu redor agora e veja!
Para o que hoje é oculto
Amanhã não seja algo que era bom e se perdeu.
Novembro de 2004
domingo, 5 de setembro de 2010
Aqui Aonde Estou
Tudo que Deus me dá
Eu recebo aqui e agora!
Paciência e esperança
Eu recebo aqui e agora!
Tudo que Deus me dá
Eu recebo aqui e agora!
Liberdade e a boa escolha
Eu recebo aqui e agora!
Tudo que Deus me dá
Eu recebo aqui e agora!
Humildade e perseverança
Eu recebo aqui e agora!
Tudo que Deus me dá
Eu recebo aqui e agora!
A verdade, a instrução,
Eu recebo aqui e agora!
Tudo que Deus me dá
Eu recebo aqui e agora!
Essa luz que me alimenta
Eu recebo aqui e agora!
Tudo que Deus me dá
Eu recebo aqui e agora!
O amor do nosso mestre
Eu recebo aqui e agora!
Tudo que Deus me dá
Eu recebo aqui e agora!
A força que vem da fé
Eu recebo aqui e agora!
2010
Eu recebo aqui e agora!
Paciência e esperança
Eu recebo aqui e agora!
Tudo que Deus me dá
Eu recebo aqui e agora!
Liberdade e a boa escolha
Eu recebo aqui e agora!
Tudo que Deus me dá
Eu recebo aqui e agora!
Humildade e perseverança
Eu recebo aqui e agora!
Tudo que Deus me dá
Eu recebo aqui e agora!
A verdade, a instrução,
Eu recebo aqui e agora!
Tudo que Deus me dá
Eu recebo aqui e agora!
Essa luz que me alimenta
Eu recebo aqui e agora!
Tudo que Deus me dá
Eu recebo aqui e agora!
O amor do nosso mestre
Eu recebo aqui e agora!
Tudo que Deus me dá
Eu recebo aqui e agora!
A força que vem da fé
Eu recebo aqui e agora!
2010
sábado, 4 de setembro de 2010
Sem Saber
Me guiam os sentimentos por estradas que não sei.
São ventos que em mim explodem, vezes fortes, vezes suaves brisas.
Senhor de si mesmo quem realmente é, se em meio a tempestade ninguém fica de pé?
Cem velas se apagam.
Sem velas os barcos param, e se ficarmos a deriva
A correnteza pode nos levar pra longe, e longe é mal lugar.
Mas longe, perto, branco ou negro,
Tudo em si é neutro...
Bom e mal é um significado
Que só a situação e a gente mesmo dá.
Por isso todo rosto é o mais belo,
Todo disco é lado A.
Ou pode ser,
Se quisermos isso ver,
Se soubermos realmente escutar.
Sentimentos são crias.
É como ouvi: “Você não é obrigado a plantar, mas é obrigado a colher.”
E se nada for plantado, do que será a colheita?
Imagino que é difícil determinar a noite, data, ano ou signo.
Mas houve um instante mágico, nosso primeiro contato,
Quando um a um, cada um dos sentimentos em nós nasceram.
E se em nós nasceram,
E se conosco ainda estão,
É porque de alguma forma isso queremos, permitimos ou toleramos.
E se deixarmos todos os sensores acesos,
Todos os sentidos alertas,
Perceberemos que a cada dia isso é a verdade,
E a cada dia surge mais um.
E se conseguirmos ir ainda mais além,
E apurarmos a percepção de modo tal,
Notaremos que todo sentimento um dia, ao menos por um momento,
Todos os sentimentos, por um instante mágico, foi um dia luz,
Consciência, razão...
Regra clara, como mais ou menos, sim e não.
E todos eles, até o azedo, tem seu motivo de ser.
Se o medo é, existe, se se sente,
É porque houve ou há um motivo.
Mas não moscas, não!
Isso aí é prazer barato!
A luz que procuram não é a da lamparina,
Esta, só leva a morte!
Procura cega é erro certo,
E o poder do perigo consiste na possibilidade de tornar-se passado fatal.
A brisa bate em meu rosto e me distrai
Enquanto ventos serelepes levam meus papéis.
Não é preciso vir tornados para percerbermos
A energia constante que nos influencia.
Construa moinhos, coloque veleiros em seu mar
E faça o vento te levar pra longe,
porque longe é bom lugar.
Mas longe, perto, branco ou negro,
Tudo em si é neutro...
Bom ou mau é um significado
Que só a situação e a gente mesmo dá.
Por isso todo rosto é o mais belo,
Todo disco é lado A.
Ou pode ser,
Se quisermos isso ver,
Se soubermos simplesmente escutar.
Outubro de 2004
São ventos que em mim explodem, vezes fortes, vezes suaves brisas.
Senhor de si mesmo quem realmente é, se em meio a tempestade ninguém fica de pé?
Cem velas se apagam.
Sem velas os barcos param, e se ficarmos a deriva
A correnteza pode nos levar pra longe, e longe é mal lugar.
Mas longe, perto, branco ou negro,
Tudo em si é neutro...
Bom e mal é um significado
Que só a situação e a gente mesmo dá.
Por isso todo rosto é o mais belo,
Todo disco é lado A.
Ou pode ser,
Se quisermos isso ver,
Se soubermos realmente escutar.
Sentimentos são crias.
É como ouvi: “Você não é obrigado a plantar, mas é obrigado a colher.”
E se nada for plantado, do que será a colheita?
Imagino que é difícil determinar a noite, data, ano ou signo.
Mas houve um instante mágico, nosso primeiro contato,
Quando um a um, cada um dos sentimentos em nós nasceram.
E se em nós nasceram,
E se conosco ainda estão,
É porque de alguma forma isso queremos, permitimos ou toleramos.
E se deixarmos todos os sensores acesos,
Todos os sentidos alertas,
Perceberemos que a cada dia isso é a verdade,
E a cada dia surge mais um.
E se conseguirmos ir ainda mais além,
E apurarmos a percepção de modo tal,
Notaremos que todo sentimento um dia, ao menos por um momento,
Todos os sentimentos, por um instante mágico, foi um dia luz,
Consciência, razão...
Regra clara, como mais ou menos, sim e não.
E todos eles, até o azedo, tem seu motivo de ser.
Se o medo é, existe, se se sente,
É porque houve ou há um motivo.
Mas não moscas, não!
Isso aí é prazer barato!
A luz que procuram não é a da lamparina,
Esta, só leva a morte!
Procura cega é erro certo,
E o poder do perigo consiste na possibilidade de tornar-se passado fatal.
A brisa bate em meu rosto e me distrai
Enquanto ventos serelepes levam meus papéis.
Não é preciso vir tornados para percerbermos
A energia constante que nos influencia.
Construa moinhos, coloque veleiros em seu mar
E faça o vento te levar pra longe,
porque longe é bom lugar.
Mas longe, perto, branco ou negro,
Tudo em si é neutro...
Bom ou mau é um significado
Que só a situação e a gente mesmo dá.
Por isso todo rosto é o mais belo,
Todo disco é lado A.
Ou pode ser,
Se quisermos isso ver,
Se soubermos simplesmente escutar.
Outubro de 2004
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
A Luz
A Luz de Jesus Cristo
É de toda a humanidade;
E a Luz da Virgem Mãe,
Ela reflete a pura verdade!
A Luz de Melquisedeke,
Transcende a dualidade;
E a Luz de Isaque
Ele herdou guardando a santidade.
A Luz de Mickael
É a sancta paz na austeridade;
E a Luz de Gabriel
É a semente da eternidade.
A Luz de São Pedro
É firme, forte e confiável;
E a Luz de Tomé,
Ele mesmo provou e é de qualidade.
A Luz de São Francisco
É a verdade, a humildade;
E a Luz de Siddhartha
É a perfeita divindade.
A Luz de São Irineu
É a Luz fluente do Sancto Dai-me;
De presente a presente,
De eternidade a eternidade.
2010
É de toda a humanidade;
E a Luz da Virgem Mãe,
Ela reflete a pura verdade!
A Luz de Melquisedeke,
Transcende a dualidade;
E a Luz de Isaque
Ele herdou guardando a santidade.
A Luz de Mickael
É a sancta paz na austeridade;
E a Luz de Gabriel
É a semente da eternidade.
A Luz de São Pedro
É firme, forte e confiável;
E a Luz de Tomé,
Ele mesmo provou e é de qualidade.
A Luz de São Francisco
É a verdade, a humildade;
E a Luz de Siddhartha
É a perfeita divindade.
A Luz de São Irineu
É a Luz fluente do Sancto Dai-me;
De presente a presente,
De eternidade a eternidade.
2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Quem Eu Sou
Santo,
Santo,
Santo!
Santo é São Irineu!
Santo é Jesus Cristo
e a virgem mãe que nos pariu!
São Irineu, São Irineu,
Quem é você?
e quem sou eu?
Ah, São Irineu, São Irineu...
Quem é você?
e quem sou eu?
Quem é você e quem sou eu?
2010
Santo,
Santo!
Santo é São Irineu!
Santo é Jesus Cristo
e a virgem mãe que nos pariu!
São Irineu, São Irineu,
Quem é você?
e quem sou eu?
Ah, São Irineu, São Irineu...
Quem é você?
e quem sou eu?
Quem é você e quem sou eu?
2010
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Saudades da Folha em Branco
Saudades da folha em branco,
Do lugar onde eu posso esculpir minha caligrafia sem medo,
Sem medo.
Talvez apenas um entre outros tantos,
E entretanto, este é onde minha liberdade tem maior poder!
Ilusão é só ilusão.
Já a “lucidez dos burgueses” é só um jeito que criamos
Para nossa grandiosa energia potencial
Não aniquilar o ego.
Porque desta lucidez o ego é fruto,
Ambos da mesma laia!
Ah, folha em branco!
Tatuadas ficam minhas notas!
Perturbará a lucidez com a loucura perplexa,
E distoará nossos egos
Que constrangidos se suicidarão!
Setembro de 2004
Do lugar onde eu posso esculpir minha caligrafia sem medo,
Sem medo.
Talvez apenas um entre outros tantos,
E entretanto, este é onde minha liberdade tem maior poder!
Ilusão é só ilusão.
Já a “lucidez dos burgueses” é só um jeito que criamos
Para nossa grandiosa energia potencial
Não aniquilar o ego.
Porque desta lucidez o ego é fruto,
Ambos da mesma laia!
Ah, folha em branco!
Tatuadas ficam minhas notas!
Perturbará a lucidez com a loucura perplexa,
E distoará nossos egos
Que constrangidos se suicidarão!
Setembro de 2004
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Filho Rei
Lá Vem o Rei, Rei!
Filho do Pai do Sol!
Vem chegando para bailar
Com o seu canto transcendental!
Lá vem o Anjo, Rei!
A Luz do Amor!
Trazendo as ervas medicinais
Pr’o coração abrir-se em flor!
Lá vem o Mestre, Rei!
Senhor da Luz!
Revelando o divino
é quem nos mostra o consolador!
Lá vem o Cristo, Rei!
O Deus da Paz!
Vem chegando o pai do tempo,
O destino primordial!
2010
Filho do Pai do Sol!
Vem chegando para bailar
Com o seu canto transcendental!
Lá vem o Anjo, Rei!
A Luz do Amor!
Trazendo as ervas medicinais
Pr’o coração abrir-se em flor!
Lá vem o Mestre, Rei!
Senhor da Luz!
Revelando o divino
é quem nos mostra o consolador!
Lá vem o Cristo, Rei!
O Deus da Paz!
Vem chegando o pai do tempo,
O destino primordial!
2010
domingo, 22 de agosto de 2010
Duplo Desejo
De tudo que falaram em Seu Nome no templo,
Tudo, tudo, em nada me edificou,
E pouco me acrescentou.
Na verdade, na verdade,
Fiz tremendo esforço para reciclar o lixo que saía de suas bocas!
Não sabem eles que este não é o Nome?
Mas quem sou eu, penso, para julgar essas coisas?
Não sou eu também uma vítima do duplo desejo?
Será que somente sozinho e longe do templo estarei de fato em Sua presença?
Não sou ainda vítima da dúvida? Da ascenção e queda?
Não sou eu uma vítima do duplo desejo? Do falso ego?
Não sou eu aquele que quer ser honrado por ser humilde?
Os espíritos imundos gritam em uníssono: “É a hora da morte!”
Mas ainda sim, todos os meus desejos têm em mim um norte.
Soam como precisa sequência de acordes,
E é um escudo contra toda a dissonância.
Mas não sou eu aquele, que deseja parar e quer mais?
Não sou eu quem odeia a falta de amor?
Que minha luz brilhe com força!
Conheces tú o Caminho?
Em uma selva de poesia concreta
as vozes dizem que este não é o caminho produtivo,
mas como deixar de acreditar em algo tão belo?
E ainda que eu estivesse agora errado,
Quem poderia me convencer disso?
2008
Tudo, tudo, em nada me edificou,
E pouco me acrescentou.
Na verdade, na verdade,
Fiz tremendo esforço para reciclar o lixo que saía de suas bocas!
Não sabem eles que este não é o Nome?
Mas quem sou eu, penso, para julgar essas coisas?
Não sou eu também uma vítima do duplo desejo?
Será que somente sozinho e longe do templo estarei de fato em Sua presença?
Não sou ainda vítima da dúvida? Da ascenção e queda?
Não sou eu uma vítima do duplo desejo? Do falso ego?
Não sou eu aquele que quer ser honrado por ser humilde?
Os espíritos imundos gritam em uníssono: “É a hora da morte!”
Mas ainda sim, todos os meus desejos têm em mim um norte.
Soam como precisa sequência de acordes,
E é um escudo contra toda a dissonância.
Mas não sou eu aquele, que deseja parar e quer mais?
Não sou eu quem odeia a falta de amor?
Que minha luz brilhe com força!
Conheces tú o Caminho?
Em uma selva de poesia concreta
as vozes dizem que este não é o caminho produtivo,
mas como deixar de acreditar em algo tão belo?
E ainda que eu estivesse agora errado,
Quem poderia me convencer disso?
2008
sábado, 21 de agosto de 2010
Idéia de Destruição
Não vejo o Sol de onde estou,
Não vejo a vida, o amor,
Não vejo nada
Que não quero
Ver!
e Sentir,
e Poder
Tocar,
e Poder
Correr o risco de amar!
Como é lá fora?
Como é o céu?
O mundo é moderno,
Nós somos atrasados?
O mundo é bonito,
Mas nós não temos dinheiro?
O mundo lá fora é primeiro mundo,
Nosso país procura emprego?
Não quero
Minhas filhas assim,
Tenho medo
Do que existe em mim.
Se pudesse
Esquecer que não sou mais
Aquela criança
Que de tudo era capaz...
As salas de aula não seriam como são
Neste mundo moderno onde há guerras entre irmãos.
Eu tenho peeena deles,
Eu tenho pena de vocês,
Eu tenho pena de mim mesmo,
Eu tenho dó
Por ser tão belo tudo o quanto eu não sei.
Mas eu sei, eu sei,
Já tirei da minha cabeça aquela idéia de destruição!
Isso é só um inverno astral,
Mas uma pequena depressão.
Amanhã é primavera
O dia nasce e ilumina nossos corações!
25 de fevereiro de 2000.
Não vejo a vida, o amor,
Não vejo nada
Que não quero
Ver!
e Sentir,
e Poder
Tocar,
e Poder
Correr o risco de amar!
Como é lá fora?
Como é o céu?
O mundo é moderno,
Nós somos atrasados?
O mundo é bonito,
Mas nós não temos dinheiro?
O mundo lá fora é primeiro mundo,
Nosso país procura emprego?
Não quero
Minhas filhas assim,
Tenho medo
Do que existe em mim.
Se pudesse
Esquecer que não sou mais
Aquela criança
Que de tudo era capaz...
As salas de aula não seriam como são
Neste mundo moderno onde há guerras entre irmãos.
Eu tenho peeena deles,
Eu tenho pena de vocês,
Eu tenho pena de mim mesmo,
Eu tenho dó
Por ser tão belo tudo o quanto eu não sei.
Mas eu sei, eu sei,
Já tirei da minha cabeça aquela idéia de destruição!
Isso é só um inverno astral,
Mas uma pequena depressão.
Amanhã é primavera
O dia nasce e ilumina nossos corações!
25 de fevereiro de 2000.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Os Muleques da Capital
Derrubaram as muralhas da capital,
E os fugitivos armaram barracas no meu quintal.
Levam meu dinheiro, minha dignidade, rasgam minhas roupas...
Sujam minha grama,
Tiram meu emprego,
Eles querem que eu morra!
Óh Grande Deusa Democrata,
Já deixei o meu suor em seu altar!
Óh Grande Deusa Democrata,
Protetora dos brancos, nulos e indecisos,
Perdoai-nos!
Perdoai-nos por todas as denúncias omitidas,
Perdoai-nos por todo o descaso,
Perdoai-nos por todas as passeatas que não foram feitas!
Desculpe a nossa ingenuidade,
Por não percebermos antes, que toda censura é um grande nada!
E nem sequer notarmos que toda liberdade
Tem também seu precipício!
Óh Grande Deusa Democrata,
Já deixei o meu suor em seu altar!
Quem irá restaurar as muralhas da Grande Cidade?
E os fugitivos armaram barracas no meu quintal.
Levam meu dinheiro, minha dignidade, rasgam minhas roupas...
Sujam minha grama,
Tiram meu emprego,
Eles querem que eu morra!
Óh Grande Deusa Democrata,
Já deixei o meu suor em seu altar!
Óh Grande Deusa Democrata,
Protetora dos brancos, nulos e indecisos,
Perdoai-nos!
Perdoai-nos por todas as denúncias omitidas,
Perdoai-nos por todo o descaso,
Perdoai-nos por todas as passeatas que não foram feitas!
Desculpe a nossa ingenuidade,
Por não percebermos antes, que toda censura é um grande nada!
E nem sequer notarmos que toda liberdade
Tem também seu precipício!
Óh Grande Deusa Democrata,
Já deixei o meu suor em seu altar!
Quem irá restaurar as muralhas da Grande Cidade?
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Cântico Primaz (Alegria, Alegria!)
Alegria, alegria
Aos que amam ao Senhor!
Alegria, alegria
Aos que amam ao irmão!
Alegria, alegria
Aos que seguem esta luz!
Alegria, alegria
Aos que seguem a Jesus!
Maio de 2005
Aos que amam ao Senhor!
Alegria, alegria
Aos que amam ao irmão!
Alegria, alegria
Aos que seguem esta luz!
Alegria, alegria
Aos que seguem a Jesus!
Maio de 2005
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Praia do Canto
Me leve para a Praia do Canto,
Estando no Canto é mais fácil ensinar
Todos os primores
Do Reino Celestial!
A Praia do Canto é sagrada,
É a esquina de Vossa nação,
É a fonte da formosura
Do Reino Celestial!
As profundas águas salgadas
Batizam o meu coração,
Essas águas são de fogo,
São ventos da terra do amor!
Essas águas são de fogo,
São ventos da terra do amor!
2010
Estando no Canto é mais fácil ensinar
Todos os primores
Do Reino Celestial!
A Praia do Canto é sagrada,
É a esquina de Vossa nação,
É a fonte da formosura
Do Reino Celestial!
As profundas águas salgadas
Batizam o meu coração,
Essas águas são de fogo,
São ventos da terra do amor!
Essas águas são de fogo,
São ventos da terra do amor!
2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Estrela Trina
Óh Estrela Trina,
Óh sancta estrela do natal,
És tua alegria
O livrar de todo o mal!
Óh estrela brilhante,
Óh lazuli resplendor,
Nos ensina a sinergia,
És criança, és amor!
Óh estrela D’alva,
Óh dourado despertar,
És Quem nos guia ao nosso Guia,
És a rainha do mar!
Óh sancta consciência,
Óh humilde professor,
O meu corpo ilumina
Se me mostras que eu Sou!
2010
Óh sancta estrela do natal,
És tua alegria
O livrar de todo o mal!
Óh estrela brilhante,
Óh lazuli resplendor,
Nos ensina a sinergia,
És criança, és amor!
Óh estrela D’alva,
Óh dourado despertar,
És Quem nos guia ao nosso Guia,
És a rainha do mar!
Óh sancta consciência,
Óh humilde professor,
O meu corpo ilumina
Se me mostras que eu Sou!
2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
A Língua dos Anjos
I
As gotas caem, e com elas eu.
Banham, rafrescam, e sobre a semente destilam a luz da vida.
Como a existência da planta e de todo este mundo
Que cresce e segue delineada pelos limites do tempo,
As gotas se unem e se deixam limitar pelas encostas,
Suprem os rios, e com elas eu.
Em curvas e curvas, em longas descidas,
Percebo como é grande a atração que amputou minhas asas,
Como é grande o fascínio pelo abismo.
O oculto é belo e intrigante ao ponto de dar medo,
Ao ponto de dar medo e ser bom,
Ao ponto de dar medo e ser bom como uma queda.
Cachoeira.
Torno-me mais forte,
Turvo e sujo,
Minha cristalina essência se confunde, mistura e se esconde.
A anunciação é o próprio delta,
Que amplia o medo, estreita o tempo e me faz pequeno.
Agora, como as gotas, sou o tudo com aparência de nada,
Sou sozinho, pois me perco entre os milhares de milhares.
Sinto como nunca antes o gosto do sal, o cheiro do mar,
O barulho das ondas, o calor da praia.
Abro os olhos e percebo
Que um só grão de areia tem em si todas as cores do universo.
Percebo a sutil, porém constante força
Que une tudo e todos a Um Só.
A relatividade me salta aos olhos como o farol aos de um felino,
Entendo que no elemento está a compreensão do todo,
E no todo a compreensão e o sentido de ser do elemento.
Alguém põe os lábios sobre os meus,
Tira água do meu peito,
E n’um beijo ganho a vida!
Estranha condição humana,
Tão forte e frágil,
Tão contrária a si mesma.
II
Sem demora dentro de mim me perco,
Do vermelho ao violeta detenho-me sobre minhas próprias limitações,
Exploro apenas a superfície da essência.
É espantoso o modo como o objetivo se transfigura
Quando deste ponto de vista o vejo.
Irônico raciocínio analógico,
Que de tão ingênuo toma seu próprio fruto de referência,
Na desesperada busca pelo concreto encontra a total abstração;
Que de tão ingênuo se acha astuto,
Reflete sobre suas reflexões e as contesta,
Até que contesta suas contestações e reflete sobre elas...
Pensamento que pensa pensar,
quando na verdade só escuta.
Intelectualiza o mundo,
Por ser contaminável, facilmente se confunde.
E no vicioso fim,
Antes de um já anunciado recomeço,
Com um já contastado refinal,
Conclui cegamente que tudo não passa de muito nada...
Então vagamos juntos,
Eu e minha nova alma humana,
Meu corpo e minha mente.
III
Pra alguém que nasce sendo adulto
Pouca coisa faz sentido.
Sei, a vida é algo misterioso,
O quanto eu ainda não sei.
Mas entre tantos antagonismos,
Tantas incertezas,
É verdade absoluta a beleza destes olhos!
Identidade única de minha redentora
Que me livra das ondas e me acode na praia,
É o olhar que mira e hipnotisa,
Me rouba e me faz bem.
Sou atingido vertiginosamente por um turbilhão de sentimentos,
Dúvidas e medos,
Ambições e paixão
Caem sobre mim como em um legítimo desta espécie.
Agora sei realmente
O quão sensíveis são os humanos aos acontecimentos em Sorites,
E o quão importante é salvar Arrogância.
Pergunto-me até onde vai a jurisdição da sorte na experiência dos seres,
Seria possível que o acaso seja o verdadeiro mestre-de-obras de nossas vidas?
Se a mulher de olhos brilhantes não impedisse meu afogamento,
Onde estaria eu agora?
Resistiria a tal colapso?
Apavoro-me mas sei,
São os sentimentos mundanos que estão me influenciando
E fazendo com que eu tenha vãs indagações,
Elabore planos para mudar o que em verdade não posso.
É extremamente difícil, ou talvez impossível para mim,
Enquanto dispuser apenas de pensamentos e raciocínio humano,
Entender como passado, presente e futuro são um só em Sorites,
Mas minha recordação angelical sabe que assim é.
Ainda lembro que muitas coisas
só os vinte e quatro membros da Divina Corte entendem
e sabem o seus porquês.
Eu sei ainda que embora agora tenha corpo humano,
Minha consciência é o divino sinônomo de Eu,
E Ela ainda existe!
IV
Arrastando-me para fora da água, benevolente, revela-me seu nome,
Tentando insistentemente que eu fale, Abigail pergunta-me coisas.
Questiona sobre onde vivo,
Quem sou,
Mas não respondo, estou atônito com meus próprios pensamentos,
E com a fuga de idéias, sequer consigo falar.
Em seu desespero ela corre pra longe.
Deitado na praia experimento uma das consequências das atitudes de Arrogância: A solidão.
Choro tudo o que sinto,
O simples fato de sentir-se só
Deixa vir à tona o grande vazio de minha alma,
O que por sua vez produz imensa tristeza.
Solidão, solidão, solidão! Que falso sentimento é esse,
Que dentre todos os seres racionais ataca exclusivamente ao ser humano?
E por que traz tanta dor?
Abigail volta com um grupo de pessoas, todos me confortam.
Não tenho mais duvidas de todo o desarranjo
Que Arrogância causa a este mundo.
Um dos homens que vieram ao meu auxílio tem o corpo curvado,
É muito fraco e tem na pele ecessivas rugas,
É o primeiro que vejo com a anunciada miséria-do-envelhecer,
Que abate todos os seres neste mundo
Pelo tempo em que Arrogância persistir em sua morte.
Cegos de ignorância todos do grupo imaginam eu como o único doente
E carregam-me a procura de socorro.
Em ruas imundas vomito,
Não acredito no mundo podre que vejo,
Choro por compaixão dos homens
E envergonho-me por agora ser um deles.
V
Acordo em um leito.
Quase nada é nítido,
Não sei quanto tempo passou até que eu chegasse aqui,
Mas sei que isso não importa.
Minha prioridade é tentar salvar Arrogância,
Dar a ela um novo nome
E reestabelecê-la como lesgisladora em Sorites.
Não tenho idéia de como fazer isto,
Entretanto sei que a vida de todos depende da reestruturação
Da sempre perfeita Divina Corte.
Sinto-me bem fisicamente, por isso levanto.
Penso em fugir, mas sei que é inútil.
É como se por alguns instantes eu tivesse a real consciência
E percebesse que todas as paredes, ruas, montanhas, mares e planetas
Fazem parte de um imenso labirinto,
Edificado sobre si mesmo,
E limitado pelo fim do infinito.
Do qual a saída, se houver uma, precisarei encontrar.
São frios os corredores desse lugar.
Observo a distância um médico cuidando de sua paciente,
Uma pobre senhora que traz o sofrimento na face marcada
E somente frustração em seu olhar.
Os humanos são as grandes vítimas de todas as atitudes de Arrogância,
Mas se amadurecerem em auto-domínio e resistirem,
Serão imediatamente na mesma medida recompensados
Em nome do equilíbrio universal,
Em acorde com as leis escritas pela legisladora Justiça.
Meus semelhantes,
Indivíduos independentes,
Partes de mim.
Não é fácil entender,
Mas minhas lembranças ancestrais,
Meu íntimo consegue.
Não haverá ninguém realmente vivo,
Em nenhum esconderijo,
Enquanto alguém ainda portar consigo,
Mesmo que um diminuto resquício de morte.
E isso nos revela Um.
O fim da vida é epidemia veloz,
Que aqui se espalha rápida como o tempo,
Com furor semelhante ao de animais famintos,
Com o poder de incinerar eficiente como o intrínseco ao fogo.
VI
Novamente os sentimentos mundanos,
E a quebra da harmonia entre este mundo e Sorites me iludem.
Sei que estou embriagado pela pressa,
Mas não consigo evitar seus efeitos.
Esqueço da desimportância do tempo para realização das verdadeiras obras,
Em um impulso interno
quero mostrar a todos a peça que falta para o mundo fazer sentido,
Em todos vejo aliados, soldados magros, famintos de justiça.
Sim, sou humano,
Sinto-me humano,
Agora conheço a batalha que é travada na mente,
Descubro a importância e a dificuldade que tantas vezes há nas decisões.
Uma parte de mim luta contra a outra,
Como se essa outra não fosse a mesma, posto que é.
Porque ninguém pode ser dois,
E qualquer que assim pense está perdido.
Eu sou três,
Oito,
Milhares,
Uma discussão de egos,
Mudas vozes que em mim ecoam como trovões!
Caio de joelhos,
Olho para os lados como quem procura algo,
Mas tenho a vista altiva, desfocada,
Semelhante a de quem pensa calado, olhando para o nada.
Meu brado é em vão,
Os ecos me acusam:
“Deus” vira “Fracassado”.
Minha prece ressoa como palavrões de uma língua morta.
Ou quem sabe inúmeras frases sem sentido
No idioma de um lugar distante,
Longe de mais para que alguém possa me ouvir.
Sou a árvore que cai na floresta e ninguém vê,
Sou a pessoa que não existe, porque de ninguém é intima.
O chão continua gelado,
As portas fechadas,
A luz vermelha acesa no fim do corredor...
Mas em minha mente as referências se perdem,
Surge o colapso,
Se torna difícil a construção do pensamento.
Tudo isso, tudo isso,
questão de serenidade e concentração, inprescindíveis ferramentas.
Novamente estou só com as lágrimas,
Sinto que já começo encarar a dor como normal,
Como posso ser tão fraco?
Como podemos?
VII
Olho as estrelas,
Eis a Via-Láctea, recordo-me como as legisladoras a construíram,
Parte por parte, cada estrela, cada vida, sintetizada com amor.
Amor que agora se revela em mim,
Na glória de nossa vitória
E na beleza de uma simples morte.
Há tanta coisa que ainda não entendo,
E a cada mistério que decifro,
Surgem outros enigmas que eu nem desconfiava existir.
Mas isso simplesmente de nada importa, só preciso continuar!
Para os que se cansam cedo e logo param no caminho
O tempo vem e consome tudo;
Mas para os que persistem na jornada,
Ainda que não possam mais ser rápido,
A eternidade aguarda paciente.
Descobrir e aprender será minha regra de ouro,
Subindo a escala, um degrau de cada vez,
Pra tudo fazer sentido.
Poderei sim entender a natureza,
Ela me conta seus segredos pois sou parte dela!
Tudo é possível,
Desde que se esteja apto a pagar o preço!
2001
As gotas caem, e com elas eu.
Banham, rafrescam, e sobre a semente destilam a luz da vida.
Como a existência da planta e de todo este mundo
Que cresce e segue delineada pelos limites do tempo,
As gotas se unem e se deixam limitar pelas encostas,
Suprem os rios, e com elas eu.
Em curvas e curvas, em longas descidas,
Percebo como é grande a atração que amputou minhas asas,
Como é grande o fascínio pelo abismo.
O oculto é belo e intrigante ao ponto de dar medo,
Ao ponto de dar medo e ser bom,
Ao ponto de dar medo e ser bom como uma queda.
Cachoeira.
Torno-me mais forte,
Turvo e sujo,
Minha cristalina essência se confunde, mistura e se esconde.
A anunciação é o próprio delta,
Que amplia o medo, estreita o tempo e me faz pequeno.
Agora, como as gotas, sou o tudo com aparência de nada,
Sou sozinho, pois me perco entre os milhares de milhares.
Sinto como nunca antes o gosto do sal, o cheiro do mar,
O barulho das ondas, o calor da praia.
Abro os olhos e percebo
Que um só grão de areia tem em si todas as cores do universo.
Percebo a sutil, porém constante força
Que une tudo e todos a Um Só.
A relatividade me salta aos olhos como o farol aos de um felino,
Entendo que no elemento está a compreensão do todo,
E no todo a compreensão e o sentido de ser do elemento.
Alguém põe os lábios sobre os meus,
Tira água do meu peito,
E n’um beijo ganho a vida!
Estranha condição humana,
Tão forte e frágil,
Tão contrária a si mesma.
II
Sem demora dentro de mim me perco,
Do vermelho ao violeta detenho-me sobre minhas próprias limitações,
Exploro apenas a superfície da essência.
É espantoso o modo como o objetivo se transfigura
Quando deste ponto de vista o vejo.
Irônico raciocínio analógico,
Que de tão ingênuo toma seu próprio fruto de referência,
Na desesperada busca pelo concreto encontra a total abstração;
Que de tão ingênuo se acha astuto,
Reflete sobre suas reflexões e as contesta,
Até que contesta suas contestações e reflete sobre elas...
Pensamento que pensa pensar,
quando na verdade só escuta.
Intelectualiza o mundo,
Por ser contaminável, facilmente se confunde.
E no vicioso fim,
Antes de um já anunciado recomeço,
Com um já contastado refinal,
Conclui cegamente que tudo não passa de muito nada...
Então vagamos juntos,
Eu e minha nova alma humana,
Meu corpo e minha mente.
III
Pra alguém que nasce sendo adulto
Pouca coisa faz sentido.
Sei, a vida é algo misterioso,
O quanto eu ainda não sei.
Mas entre tantos antagonismos,
Tantas incertezas,
É verdade absoluta a beleza destes olhos!
Identidade única de minha redentora
Que me livra das ondas e me acode na praia,
É o olhar que mira e hipnotisa,
Me rouba e me faz bem.
Sou atingido vertiginosamente por um turbilhão de sentimentos,
Dúvidas e medos,
Ambições e paixão
Caem sobre mim como em um legítimo desta espécie.
Agora sei realmente
O quão sensíveis são os humanos aos acontecimentos em Sorites,
E o quão importante é salvar Arrogância.
Pergunto-me até onde vai a jurisdição da sorte na experiência dos seres,
Seria possível que o acaso seja o verdadeiro mestre-de-obras de nossas vidas?
Se a mulher de olhos brilhantes não impedisse meu afogamento,
Onde estaria eu agora?
Resistiria a tal colapso?
Apavoro-me mas sei,
São os sentimentos mundanos que estão me influenciando
E fazendo com que eu tenha vãs indagações,
Elabore planos para mudar o que em verdade não posso.
É extremamente difícil, ou talvez impossível para mim,
Enquanto dispuser apenas de pensamentos e raciocínio humano,
Entender como passado, presente e futuro são um só em Sorites,
Mas minha recordação angelical sabe que assim é.
Ainda lembro que muitas coisas
só os vinte e quatro membros da Divina Corte entendem
e sabem o seus porquês.
Eu sei ainda que embora agora tenha corpo humano,
Minha consciência é o divino sinônomo de Eu,
E Ela ainda existe!
IV
Arrastando-me para fora da água, benevolente, revela-me seu nome,
Tentando insistentemente que eu fale, Abigail pergunta-me coisas.
Questiona sobre onde vivo,
Quem sou,
Mas não respondo, estou atônito com meus próprios pensamentos,
E com a fuga de idéias, sequer consigo falar.
Em seu desespero ela corre pra longe.
Deitado na praia experimento uma das consequências das atitudes de Arrogância: A solidão.
Choro tudo o que sinto,
O simples fato de sentir-se só
Deixa vir à tona o grande vazio de minha alma,
O que por sua vez produz imensa tristeza.
Solidão, solidão, solidão! Que falso sentimento é esse,
Que dentre todos os seres racionais ataca exclusivamente ao ser humano?
E por que traz tanta dor?
Abigail volta com um grupo de pessoas, todos me confortam.
Não tenho mais duvidas de todo o desarranjo
Que Arrogância causa a este mundo.
Um dos homens que vieram ao meu auxílio tem o corpo curvado,
É muito fraco e tem na pele ecessivas rugas,
É o primeiro que vejo com a anunciada miséria-do-envelhecer,
Que abate todos os seres neste mundo
Pelo tempo em que Arrogância persistir em sua morte.
Cegos de ignorância todos do grupo imaginam eu como o único doente
E carregam-me a procura de socorro.
Em ruas imundas vomito,
Não acredito no mundo podre que vejo,
Choro por compaixão dos homens
E envergonho-me por agora ser um deles.
V
Acordo em um leito.
Quase nada é nítido,
Não sei quanto tempo passou até que eu chegasse aqui,
Mas sei que isso não importa.
Minha prioridade é tentar salvar Arrogância,
Dar a ela um novo nome
E reestabelecê-la como lesgisladora em Sorites.
Não tenho idéia de como fazer isto,
Entretanto sei que a vida de todos depende da reestruturação
Da sempre perfeita Divina Corte.
Sinto-me bem fisicamente, por isso levanto.
Penso em fugir, mas sei que é inútil.
É como se por alguns instantes eu tivesse a real consciência
E percebesse que todas as paredes, ruas, montanhas, mares e planetas
Fazem parte de um imenso labirinto,
Edificado sobre si mesmo,
E limitado pelo fim do infinito.
Do qual a saída, se houver uma, precisarei encontrar.
São frios os corredores desse lugar.
Observo a distância um médico cuidando de sua paciente,
Uma pobre senhora que traz o sofrimento na face marcada
E somente frustração em seu olhar.
Os humanos são as grandes vítimas de todas as atitudes de Arrogância,
Mas se amadurecerem em auto-domínio e resistirem,
Serão imediatamente na mesma medida recompensados
Em nome do equilíbrio universal,
Em acorde com as leis escritas pela legisladora Justiça.
Meus semelhantes,
Indivíduos independentes,
Partes de mim.
Não é fácil entender,
Mas minhas lembranças ancestrais,
Meu íntimo consegue.
Não haverá ninguém realmente vivo,
Em nenhum esconderijo,
Enquanto alguém ainda portar consigo,
Mesmo que um diminuto resquício de morte.
E isso nos revela Um.
O fim da vida é epidemia veloz,
Que aqui se espalha rápida como o tempo,
Com furor semelhante ao de animais famintos,
Com o poder de incinerar eficiente como o intrínseco ao fogo.
VI
Novamente os sentimentos mundanos,
E a quebra da harmonia entre este mundo e Sorites me iludem.
Sei que estou embriagado pela pressa,
Mas não consigo evitar seus efeitos.
Esqueço da desimportância do tempo para realização das verdadeiras obras,
Em um impulso interno
quero mostrar a todos a peça que falta para o mundo fazer sentido,
Em todos vejo aliados, soldados magros, famintos de justiça.
Sim, sou humano,
Sinto-me humano,
Agora conheço a batalha que é travada na mente,
Descubro a importância e a dificuldade que tantas vezes há nas decisões.
Uma parte de mim luta contra a outra,
Como se essa outra não fosse a mesma, posto que é.
Porque ninguém pode ser dois,
E qualquer que assim pense está perdido.
Eu sou três,
Oito,
Milhares,
Uma discussão de egos,
Mudas vozes que em mim ecoam como trovões!
Caio de joelhos,
Olho para os lados como quem procura algo,
Mas tenho a vista altiva, desfocada,
Semelhante a de quem pensa calado, olhando para o nada.
Meu brado é em vão,
Os ecos me acusam:
“Deus” vira “Fracassado”.
Minha prece ressoa como palavrões de uma língua morta.
Ou quem sabe inúmeras frases sem sentido
No idioma de um lugar distante,
Longe de mais para que alguém possa me ouvir.
Sou a árvore que cai na floresta e ninguém vê,
Sou a pessoa que não existe, porque de ninguém é intima.
O chão continua gelado,
As portas fechadas,
A luz vermelha acesa no fim do corredor...
Mas em minha mente as referências se perdem,
Surge o colapso,
Se torna difícil a construção do pensamento.
Tudo isso, tudo isso,
questão de serenidade e concentração, inprescindíveis ferramentas.
Novamente estou só com as lágrimas,
Sinto que já começo encarar a dor como normal,
Como posso ser tão fraco?
Como podemos?
VII
Olho as estrelas,
Eis a Via-Láctea, recordo-me como as legisladoras a construíram,
Parte por parte, cada estrela, cada vida, sintetizada com amor.
Amor que agora se revela em mim,
Na glória de nossa vitória
E na beleza de uma simples morte.
Há tanta coisa que ainda não entendo,
E a cada mistério que decifro,
Surgem outros enigmas que eu nem desconfiava existir.
Mas isso simplesmente de nada importa, só preciso continuar!
Para os que se cansam cedo e logo param no caminho
O tempo vem e consome tudo;
Mas para os que persistem na jornada,
Ainda que não possam mais ser rápido,
A eternidade aguarda paciente.
Descobrir e aprender será minha regra de ouro,
Subindo a escala, um degrau de cada vez,
Pra tudo fazer sentido.
Poderei sim entender a natureza,
Ela me conta seus segredos pois sou parte dela!
Tudo é possível,
Desde que se esteja apto a pagar o preço!
2001
domingo, 15 de agosto de 2010
Antítese
Quando a escuridão
Toma conta de nossas vidas
É só medo, é sólidão,
Só desespero, incompreensão.
Machucados e feridas,
Três meia-dúzias em nossas mãos,
São dez perguntas e onze erros
Pra explicar o sem explicação.
Pela fraqueza do Onipotente
Veja atrás o que está a frente,
Apague a luz, seja inconsequente,
Deixe-a a Clara mente!
A multidão de monoteístas
Idolatram vários deuses,
E a verdade nessas mentiras
Animará as nossas rotinas.
Como homicidas de quem nunca foi vivo
Destruiremos o já destruído,
Com um cogumelo, uma explosão!
Será o chá entrando em ação?!?
O ináudito nós já ouvimos,
Muitos olharam mas ninguém viu,
E do mais baixo nós já caimos,
Muitos gritaram e ninguém ouviu.
Todos devem trancar abertas
Todas as portas de suas mentes,
A sabedoria eu ouvi de uma velha ignorante,
E com ela os pequenos vencem gigantes.
Elogios, nas entrelinhas,
São quase todos pequenos insultos,
Viver é ver a morte em vultos
Quando já conhecem nossos medos ocultos:
Muralhas e grades, e prostitutas e armas,
E doenças e dor, e o fim e o terror,
E assassinos e culpa, e solidão, ilusão.
E deuses, demônios, e anjos do mal.
E vida e morte, o abandono da sorte,
E erros passados, e o futuro fatal.
Apague a luz pois eu quero dormir,
Apague a luz pois eu quero sair!
Dormir, dormir...
Sair, sair...
1999
Toma conta de nossas vidas
É só medo, é sólidão,
Só desespero, incompreensão.
Machucados e feridas,
Três meia-dúzias em nossas mãos,
São dez perguntas e onze erros
Pra explicar o sem explicação.
Pela fraqueza do Onipotente
Veja atrás o que está a frente,
Apague a luz, seja inconsequente,
Deixe-a a Clara mente!
A multidão de monoteístas
Idolatram vários deuses,
E a verdade nessas mentiras
Animará as nossas rotinas.
Como homicidas de quem nunca foi vivo
Destruiremos o já destruído,
Com um cogumelo, uma explosão!
Será o chá entrando em ação?!?
O ináudito nós já ouvimos,
Muitos olharam mas ninguém viu,
E do mais baixo nós já caimos,
Muitos gritaram e ninguém ouviu.
Todos devem trancar abertas
Todas as portas de suas mentes,
A sabedoria eu ouvi de uma velha ignorante,
E com ela os pequenos vencem gigantes.
Elogios, nas entrelinhas,
São quase todos pequenos insultos,
Viver é ver a morte em vultos
Quando já conhecem nossos medos ocultos:
Muralhas e grades, e prostitutas e armas,
E doenças e dor, e o fim e o terror,
E assassinos e culpa, e solidão, ilusão.
E deuses, demônios, e anjos do mal.
E vida e morte, o abandono da sorte,
E erros passados, e o futuro fatal.
Apague a luz pois eu quero dormir,
Apague a luz pois eu quero sair!
Dormir, dormir...
Sair, sair...
1999
sábado, 14 de agosto de 2010
Tikkun, Ramas Rebeldes
Sinto na garganta o ácido de outras eras
E escolho palavras fortes para vomitar minha emoção.
Aí está a expressão que já não presta,
Pra nada mais serve, senão pra isso!
Quem irá podar a Árvore da Vida?
Sinto no rosto a violência,
Nos dois lados da face consumo os tapas da polícia,
E deixo brilhar nos olhos a chama da revolta que os jovens sentem ao sofrer.
São chamados “rebeldes”, “inimigos da ordem”,
Mas os que assim os classificam não têm idéia das dimensões,
Não podem ainda conhecer o tamanho da Grande Rebelião!
Rebelde? Mas contra o que?
Quando a Luz bate em meu rosto
Entrego minhas duas faces...
Só o amor existe.
São os jovens que sofrem,
Procuram corações e encontram pedras,
Usam drogas para serem capazes de amar.
Mas o céu é mais azul no olho do furacão!
Ai, ai, ai!!!
Que venha a Grande Hora!
Só o amor existe!
Maio de 2006
E escolho palavras fortes para vomitar minha emoção.
Aí está a expressão que já não presta,
Pra nada mais serve, senão pra isso!
Quem irá podar a Árvore da Vida?
Sinto no rosto a violência,
Nos dois lados da face consumo os tapas da polícia,
E deixo brilhar nos olhos a chama da revolta que os jovens sentem ao sofrer.
São chamados “rebeldes”, “inimigos da ordem”,
Mas os que assim os classificam não têm idéia das dimensões,
Não podem ainda conhecer o tamanho da Grande Rebelião!
Rebelde? Mas contra o que?
Quando a Luz bate em meu rosto
Entrego minhas duas faces...
Só o amor existe.
São os jovens que sofrem,
Procuram corações e encontram pedras,
Usam drogas para serem capazes de amar.
Mas o céu é mais azul no olho do furacão!
Ai, ai, ai!!!
Que venha a Grande Hora!
Só o amor existe!
Maio de 2006
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Na Angústia do Amor
Quero ver a luz copiando!
Quero poder ser em Sua presença!
Escrever Suas linhas em mim,
Evoluir de acordo com Seus pontos cardeais.
Quero ser uma letra,
O Seu alfabeto inteiro!
Quero viver um dia de cada vez,
E cada uma das tardes como se fosse todas juntas!
Quero ver o Seu olhar,
As cores do Seu arco-íris.
Quero sentir Sua respiração
Como um vento que toca-me a alma.
Eu sou e quero ser,
Eu sou contigo.
Você me atrai,
Dai-me o Seu Espírito!
O Amor é o centro de tudo!
O Amor é atração!
2006
Quero poder ser em Sua presença!
Escrever Suas linhas em mim,
Evoluir de acordo com Seus pontos cardeais.
Quero ser uma letra,
O Seu alfabeto inteiro!
Quero viver um dia de cada vez,
E cada uma das tardes como se fosse todas juntas!
Quero ver o Seu olhar,
As cores do Seu arco-íris.
Quero sentir Sua respiração
Como um vento que toca-me a alma.
Eu sou e quero ser,
Eu sou contigo.
Você me atrai,
Dai-me o Seu Espírito!
O Amor é o centro de tudo!
O Amor é atração!
2006
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Perfeição Cristalina
Curvas, relevos,
Formatos, segredos;
Olhos, cabelos,
O rosto, um beijo;
Dormindo, um anjo,
Beleza em descanso.
1999
Formatos, segredos;
Olhos, cabelos,
O rosto, um beijo;
Dormindo, um anjo,
Beleza em descanso.
1999
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Os Olhos
“Om Mani Padme Hum, Aum Tare Tutare Ture Swaha”
Os olhos precisam ver
Tudo o que há na verdade!
Eu sei, dói,
Mas também nos constrói!
A cada momento,
Neste exato momento,
O futuro se abre
E é um presente pra nós!
Aba pra nós!
Enquanto eu vejo a realidade
De um irmão sofredor
Sem ter onde morar,
E nem ter pra quem dizer.
Enquanto estamos aqui
Permitindo que isso aconteça.
Vamos, vamos, vamos
Fazer a diferença!
Vamos, vamos,vamos,
Vem e faça a diferença:
Vamos nos amar...
Vamos nos amar...
Vamos nos amar!!!
Em parceria com o eterno amigo Pane. 2006
Os olhos precisam ver
Tudo o que há na verdade!
Eu sei, dói,
Mas também nos constrói!
A cada momento,
Neste exato momento,
O futuro se abre
E é um presente pra nós!
Aba pra nós!
Enquanto eu vejo a realidade
De um irmão sofredor
Sem ter onde morar,
E nem ter pra quem dizer.
Enquanto estamos aqui
Permitindo que isso aconteça.
Vamos, vamos, vamos
Fazer a diferença!
Vamos, vamos,vamos,
Vem e faça a diferença:
Vamos nos amar...
Vamos nos amar...
Vamos nos amar!!!
Em parceria com o eterno amigo Pane. 2006
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Com Carinho e Com Amor
Para o Mestre com carinho,
Com carinho e com amor!
Sigo com calma e coragem
A Vossa senda divinal!
O alento da vida
Em mim suscita o louvor!
Canto santo, canto tanto,
O Santo ensina eu cantar!
Maranatá
Para sempre está comigo!
Vou voar,
O luar me concebeu!
2010
Com carinho e com amor!
Sigo com calma e coragem
A Vossa senda divinal!
O alento da vida
Em mim suscita o louvor!
Canto santo, canto tanto,
O Santo ensina eu cantar!
Maranatá
Para sempre está comigo!
Vou voar,
O luar me concebeu!
2010
domingo, 8 de agosto de 2010
Oceanos de Vidro
Esta não é uma cartinha de um menino apaixonado, ainda que seja.
Essas não são palavras de alguém desesperado, ainda que sejam.
Mas tudo aqui é seu, tudo aqui é sEu!
Papel, tinta e palavras são só condutores, os melhores que achei, talvez por medo e não coragem, para conduzir um feixe de luz de minha alma até você. Porque, afinal, foi da sua alma que tudo isso extrai.
Então devolvo, por favor aceite, não sei se você percebe mais isso é vida pura.
Eu lhe daria mais, mas pra mim é difícil.
Não é só um vidro que nos separa, mais um oceano inteiro, você está longe, longe...
Não irá me esperar.
Mas a noite, quando mil demônios rodeiam minha cama e as trevas tentam me inundar, você é meu abrigo.
Penso em seu rosto, te vejo bem perto, e a beleza luminosa torna minha essência melhor.
Queria que soubesse.
Essas não são palavras de alguém desesperado, ainda que sejam.
Mas tudo aqui é seu, tudo aqui é sEu!
Papel, tinta e palavras são só condutores, os melhores que achei, talvez por medo e não coragem, para conduzir um feixe de luz de minha alma até você. Porque, afinal, foi da sua alma que tudo isso extrai.
Então devolvo, por favor aceite, não sei se você percebe mais isso é vida pura.
Eu lhe daria mais, mas pra mim é difícil.
Não é só um vidro que nos separa, mais um oceano inteiro, você está longe, longe...
Não irá me esperar.
Mas a noite, quando mil demônios rodeiam minha cama e as trevas tentam me inundar, você é meu abrigo.
Penso em seu rosto, te vejo bem perto, e a beleza luminosa torna minha essência melhor.
Queria que soubesse.
sábado, 7 de agosto de 2010
Correnteza
Abre a porta, abre a porta,
Para ver quem tanto chama!
Sou Eu, Sou Eu, Sou Eu
Rosana, Rosana!
Correnteza, Correnteza,
Reconheço a força Sua!
E pra curar tanta carência
Chamo o Nome de Yeshua!
Yeshua, Yeshua,
Yeshua, Yeshuá!
Chamo a Krishtina Pureza
Para me purificar!
Estou em cima deste galho,
Assentado na fruta Terra.
Só Deus, Só Deus, Só Deus,
Só meu Deus é Quem me leva!
2010
Para ver quem tanto chama!
Sou Eu, Sou Eu, Sou Eu
Rosana, Rosana!
Correnteza, Correnteza,
Reconheço a força Sua!
E pra curar tanta carência
Chamo o Nome de Yeshua!
Yeshua, Yeshua,
Yeshua, Yeshuá!
Chamo a Krishtina Pureza
Para me purificar!
Estou em cima deste galho,
Assentado na fruta Terra.
Só Deus, Só Deus, Só Deus,
Só meu Deus é Quem me leva!
2010
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Da Essência
Eu convido os meus irmãos
Para se conectarem com a Essência,
Que esta é a planta
Que devemos habitar.
Tem doze fontes d’água,
Tem setenta palmeiras,
Tem um castiçal de ouro
E um jardim imperial.
Tem pérolas secretas
Entre duas oliveiras,
Tem jaspe e tem safira,
E de vidro tem um mar.
Tem chuvas prateadas,
Tem também uma figueira,
Tem o Sol da Liberdade
E tem a Estrada dos Cristais!
Abra os meus olhos
Para eu ver tanta beleza!
Abra nossos ouvidos
Para seguirmos com clareza!
Que se abra o coração
Com coragem e com firmeza!
Óh amado Emmanuel,
Dai-me o vinho da Vossa Essência!
2010
Para se conectarem com a Essência,
Que esta é a planta
Que devemos habitar.
Tem doze fontes d’água,
Tem setenta palmeiras,
Tem um castiçal de ouro
E um jardim imperial.
Tem pérolas secretas
Entre duas oliveiras,
Tem jaspe e tem safira,
E de vidro tem um mar.
Tem chuvas prateadas,
Tem também uma figueira,
Tem o Sol da Liberdade
E tem a Estrada dos Cristais!
Abra os meus olhos
Para eu ver tanta beleza!
Abra nossos ouvidos
Para seguirmos com clareza!
Que se abra o coração
Com coragem e com firmeza!
Óh amado Emmanuel,
Dai-me o vinho da Vossa Essência!
2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Calendário
Comece a pensar,
Bote pra funcionar,
Esse bolo pra assar,
O infinitivo soar,
Comece!
E se o infinito acabar,
Recorra ao mar,
Deixe pronto o jantar,
Prenda bem o colar
e chame o luar de A Prece. (apresse-se!)
Pois tudo se esquece,
Um dia envelhece,
No quintal apodrece,
Quando acaba a quermesse
E a espinha estremece. (Carne plantada não cresce!)
Ainda mais se for plano
Pro final desse ano,
Num piano que vêm
Fica só um desdém,
Algo, como o dito de alguém, que se foi e não vem.
E se for plano acabado
Ainda é arriscado
A virar um trocado,
No bolso amassado.
Mas que seja-o tocado, pra comprar uma alado e voar ao presente.
Lugar simples onde todos tem a capacidade de começar de novo,
Não ser óbvio se não quiser.
E assim, concentrando toda a energia em um desejo bem desejado,
No plano se põe um telhado,
E nas mãos se encontra o poder. Aquele, Poder Eterno.
É simples, nesse instante comece,
Que o peito se aquece,
O universo sai da grave,
E é assim,
começando, que sozinho, um poema se escreve.
Outubro de 2004
Bote pra funcionar,
Esse bolo pra assar,
O infinitivo soar,
Comece!
E se o infinito acabar,
Recorra ao mar,
Deixe pronto o jantar,
Prenda bem o colar
e chame o luar de A Prece. (apresse-se!)
Pois tudo se esquece,
Um dia envelhece,
No quintal apodrece,
Quando acaba a quermesse
E a espinha estremece. (Carne plantada não cresce!)
Ainda mais se for plano
Pro final desse ano,
Num piano que vêm
Fica só um desdém,
Algo, como o dito de alguém, que se foi e não vem.
E se for plano acabado
Ainda é arriscado
A virar um trocado,
No bolso amassado.
Mas que seja-o tocado, pra comprar uma alado e voar ao presente.
Lugar simples onde todos tem a capacidade de começar de novo,
Não ser óbvio se não quiser.
E assim, concentrando toda a energia em um desejo bem desejado,
No plano se põe um telhado,
E nas mãos se encontra o poder. Aquele, Poder Eterno.
É simples, nesse instante comece,
Que o peito se aquece,
O universo sai da grave,
E é assim,
começando, que sozinho, um poema se escreve.
Outubro de 2004
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Flor-de-Liz
A Flor-de-Liz é tão formosa,
Mas só não quer se revelar.
Óh Flor-de-Liz venha pra fora,
As suas asas são pra voar!
Óh Flor-de-Liz, és tão formosa,
Vem teu perfume manifestar.
Óh virgem da sancta trindade,
Vem com essências me despertar!
A Flor-de-Liz é Sol e Lua,
É a estrela do Mira-Mar.
É a voz que chama a aurora,
É o colher e o plantar...
Óh Flor-de-Liz, cheia de graça,
Vem com teu canto me encantar.
Óh virgem da sancta esperança,
Eterna Anandalahara!
A Flor-de-Liz é sol e chuva,
Melquisedeke a meditar.
Que antes de qualquer escolha,
Vem com tridente pra nos curar!
Olhando para o firmamento,
O infinito a ressoar.
Reafirmando a salvação,
O Seu amor amando amar...

2010
Mas só não quer se revelar.
Óh Flor-de-Liz venha pra fora,
As suas asas são pra voar!
Óh Flor-de-Liz, és tão formosa,
Vem teu perfume manifestar.
Óh virgem da sancta trindade,
Vem com essências me despertar!
A Flor-de-Liz é Sol e Lua,
É a estrela do Mira-Mar.
É a voz que chama a aurora,
É o colher e o plantar...
Óh Flor-de-Liz, cheia de graça,
Vem com teu canto me encantar.
Óh virgem da sancta esperança,
Eterna Anandalahara!
A Flor-de-Liz é sol e chuva,
Melquisedeke a meditar.
Que antes de qualquer escolha,
Vem com tridente pra nos curar!
Olhando para o firmamento,
O infinito a ressoar.
Reafirmando a salvação,
O Seu amor amando amar...

2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Temporal
Um temporal está sobre nós!
E do meu quintal ouço a Sua voz.
Mas onde estará a Luz consciência
Que nos trará a sancta paciência?
Pra suportar, suportar, suportar...
Toda a lapidação.
Pra suportar, suportar, suportar...
Toda a lapidação.
Pra suportar, suportar, suportar...
E do meu quintal ouço a Sua voz.
Mas onde estará a Luz consciência
Que nos trará a sancta paciência?
Pra suportar, suportar, suportar...
Toda a lapidação.
Pra suportar, suportar, suportar...
Toda a lapidação.
Pra suportar, suportar, suportar...
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Alma Bruta, Poesia Lapidada
Conhecendo você, conheci um mundo novo
Tanta mudança causou dor.
Me envolvendo em você eu percebi de novo
Que a mesma dor que ensina também destrói.
Como prefiro? Por bem ou por mal?
Como termina? É feliz o final?
Conhecendo você, conheci minha fraqueza,
Como a vingança, prato frio.
Conhecendo você e seu novo novo mundo,
Conhecendo você eu conheci a mim.
Tão mais belo e perfeito,
Tão mais perto do Real!
Doce coração amargurado
A quem o velho e tolo orgulho trouxe a dor,
Aceito a culpa, a pena e me confesso:
Só perdido em seus segredos sei quem sou.
Me diz como sentir,
Me diz pra onde ir.
Como prefiro? Por bem ou por mal?
Como termina? Sou feliz ou mortal?
Eu à mim mesmo tão estranho,
Só conheço a solidão.
Eu de mim mesmo novo amigo,
Velho rosto, novo coração.
Tanta mudança causou dor.
Me envolvendo em você eu percebi de novo
Que a mesma dor que ensina também destrói.
Como prefiro? Por bem ou por mal?
Como termina? É feliz o final?
Conhecendo você, conheci minha fraqueza,
Como a vingança, prato frio.
Conhecendo você e seu novo novo mundo,
Conhecendo você eu conheci a mim.
Tão mais belo e perfeito,
Tão mais perto do Real!
Doce coração amargurado
A quem o velho e tolo orgulho trouxe a dor,
Aceito a culpa, a pena e me confesso:
Só perdido em seus segredos sei quem sou.
Me diz como sentir,
Me diz pra onde ir.
Como prefiro? Por bem ou por mal?
Como termina? Sou feliz ou mortal?
Eu à mim mesmo tão estranho,
Só conheço a solidão.
Eu de mim mesmo novo amigo,
Velho rosto, novo coração.
domingo, 1 de agosto de 2010
Clarividência
Um professor me fez uma pergunta:
- Qual a sua visão de vida?
Bem, a minha visão de vida é de quem enxerga a vida quando olha no espelho, e busca sempre um espelho mais limpo.
Não sou egocêntrico, ou pelo menos não dou ao ego um valor maior do que o que ele realmente tem. Olhar pra si mesmo e ser seu próprio tutor é saudável.
Além disso, os espelhos que procuro encontro sempre nos olhos dos amigos, estes são meu mais puro espelho.
Minha visão de vida é a de alguém que vê a vida quando olha no espelho, por isso sou otimista, já que a vida sempre sorri para mim quando eu o faço primeiro.
Minha visão de vida é a visão do mais otimista dos realistas, é bom ter os pés na realidade, melhor assim, alegria sustentável.
Também olho a vida as vezes pela fresta da porta ou pelo buraco da fechadura, sempre que a vejo, vejo o êxtase, a hora do rush universal.
Ainda sim a vida dói, porque viver as vezes é também sofrimento.
E ainda assim prefiro o otimismo, é melhor do que o agouro e o mal alento.
Minha visão de vida é a de um clarividente que ao olhar para uma semente encontra nela um pomar inteiro.
- Qual a sua visão de vida?
Bem, a minha visão de vida é de quem enxerga a vida quando olha no espelho, e busca sempre um espelho mais limpo.
Não sou egocêntrico, ou pelo menos não dou ao ego um valor maior do que o que ele realmente tem. Olhar pra si mesmo e ser seu próprio tutor é saudável.
Além disso, os espelhos que procuro encontro sempre nos olhos dos amigos, estes são meu mais puro espelho.
Minha visão de vida é a de alguém que vê a vida quando olha no espelho, por isso sou otimista, já que a vida sempre sorri para mim quando eu o faço primeiro.
Minha visão de vida é a visão do mais otimista dos realistas, é bom ter os pés na realidade, melhor assim, alegria sustentável.
Também olho a vida as vezes pela fresta da porta ou pelo buraco da fechadura, sempre que a vejo, vejo o êxtase, a hora do rush universal.
Ainda sim a vida dói, porque viver as vezes é também sofrimento.
E ainda assim prefiro o otimismo, é melhor do que o agouro e o mal alento.
Minha visão de vida é a de um clarividente que ao olhar para uma semente encontra nela um pomar inteiro.
sábado, 31 de julho de 2010
Pra Sempre te Amar
A sua luz quando resplandeceu sobre mim tatuou a minha alma,
E pelo fato de eu estar tão distante
Isso foi pra mim uma surpresa.
A pureza do teu amor faz com que o meu brilhe em cores semelhantes.
A luz perfeita quando chega me acalma, me desperta suave,
É semelhante a um amanhecer.
(Onde colocar vírgulas?)
Quando os pensamentos se confundem meu espírito se divide.
Nunca antes senti nada igual a você,
Seja comigo!
Justiça!
Então você me abraça e sinto-me quente,
Olho sobre os seus ombros e vejo outra luz, bem pequena às suas costas,
Que aos poucos acende, vindo em nossa direção.
Eu apenas olho enquanto ela se propaga.
Então te aperto firme ao meu peito e te sustento,
Enquanto a luz nos alcança, e por nós passa a sua onda de vibração...
Afinal, que outra luz é essa?
É apenas a luz de uma casa ao longe,
Que eu vi acender enquanto lá eu também estava,
Te amando, em outra dimensão.
E que o nosso olhar seja sempre puro para nunca o desviarmos da verdade,
E para que o amor esteja sempre,
sempre, sempre em nós!
Maio de 2006
E pelo fato de eu estar tão distante
Isso foi pra mim uma surpresa.
A pureza do teu amor faz com que o meu brilhe em cores semelhantes.
A luz perfeita quando chega me acalma, me desperta suave,
É semelhante a um amanhecer.
(Onde colocar vírgulas?)
Quando os pensamentos se confundem meu espírito se divide.
Nunca antes senti nada igual a você,
Seja comigo!
Justiça!
Então você me abraça e sinto-me quente,
Olho sobre os seus ombros e vejo outra luz, bem pequena às suas costas,
Que aos poucos acende, vindo em nossa direção.
Eu apenas olho enquanto ela se propaga.
Então te aperto firme ao meu peito e te sustento,
Enquanto a luz nos alcança, e por nós passa a sua onda de vibração...
Afinal, que outra luz é essa?
É apenas a luz de uma casa ao longe,
Que eu vi acender enquanto lá eu também estava,
Te amando, em outra dimensão.
E que o nosso olhar seja sempre puro para nunca o desviarmos da verdade,
E para que o amor esteja sempre,
sempre, sempre em nós!
Maio de 2006
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Curriculum Vitae
Morre-o todo dia, e é daí que nasce o vento
Que vem sempre, sempre, soprando...
Noite a dentro.
Daí mentes voam, daí surge o som.
Mentes voam, pés na areia,
Beijos longos e céu de estrelas.
Passam as noites, mas só passa o dia,
Dias lindos, adimito.
O vento marca meus cabelos,
O som embrama meu compasso.
O tempo passa
E sinto o frio que vem do medo.
1998
Que vem sempre, sempre, soprando...
Noite a dentro.
Daí mentes voam, daí surge o som.
Mentes voam, pés na areia,
Beijos longos e céu de estrelas.
Passam as noites, mas só passa o dia,
Dias lindos, adimito.
O vento marca meus cabelos,
O som embrama meu compasso.
O tempo passa
E sinto o frio que vem do medo.
1998
quinta-feira, 29 de julho de 2010
O Enigma do Espelho
“Permanecem a fé, a esperança e o amor, mas o maior destes é o amor!”
Não determine o que me traz
Como sendo algo bom,
Porque se for assim
O Amor pode ser ruim.
Pode não ser correto,
Pode não ser perfeito,
Pode não ser mais um dom
Ou nem mesmo um sentimento!
Pode não negar o mal,
Pode não querer o bem,
Pode arder em ciúmes
Ou se ensorbebecer!
Mas eu conheço
O que o espelho é,
Não sou mais menino
E tenho fé!
E tenho dor!
E tenho dor!
E tenho amor! Ô ôôô Ô!
Tudo sofro, tudo creio,
Tudo espero, tudo suporto! Ou ouuuu!
Eu sou vida!
Seu corpo é meu templo!
Sou onipresente,
Logo, estou no espelho!
Habito em vós,
Pois vós tens vida,
Pois vós estais,
Eu Sou você!
Filhos do Homen, vocês são Deus!!!
Tome consciência
Do que o espelho é,
O veja face a face
E tenha fé!
E tenha amor!
E tenha amor!
Amado amor! Ô ô ô ôôô!
Tudo sofro, tudo creio,
Tudo espero, tudo suporto!
O amor nunca falha!
Mas havendo promessas se acabarão!
Sem amor, nada serão!
A língua dos homens,
A língua dos anjos,
A língua dos deuses
Que é o barulho do mar.
E toda a ciência,
E toda a fé,
e todo címbalo
Nunca mais soará...
31 de Maio de 1999.
Não determine o que me traz
Como sendo algo bom,
Porque se for assim
O Amor pode ser ruim.
Pode não ser correto,
Pode não ser perfeito,
Pode não ser mais um dom
Ou nem mesmo um sentimento!
Pode não negar o mal,
Pode não querer o bem,
Pode arder em ciúmes
Ou se ensorbebecer!
Mas eu conheço
O que o espelho é,
Não sou mais menino
E tenho fé!
E tenho dor!
E tenho dor!
E tenho amor! Ô ôôô Ô!
Tudo sofro, tudo creio,
Tudo espero, tudo suporto! Ou ouuuu!
Eu sou vida!
Seu corpo é meu templo!
Sou onipresente,
Logo, estou no espelho!
Habito em vós,
Pois vós tens vida,
Pois vós estais,
Eu Sou você!
Filhos do Homen, vocês são Deus!!!
Tome consciência
Do que o espelho é,
O veja face a face
E tenha fé!
E tenha amor!
E tenha amor!
Amado amor! Ô ô ô ôôô!
Tudo sofro, tudo creio,
Tudo espero, tudo suporto!
O amor nunca falha!
Mas havendo promessas se acabarão!
Sem amor, nada serão!
A língua dos homens,
A língua dos anjos,
A língua dos deuses
Que é o barulho do mar.
E toda a ciência,
E toda a fé,
e todo címbalo
Nunca mais soará...
31 de Maio de 1999.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Todo o Amor Possível a Nós.
Todos querem encontrar o amor, e com a personagem da nossa história, ou estória, como preferirem, não era diferente...
Embora seja simplesmente abstrato, quase inexistente substantivo, ela percebia a possibilidade do amor e sentia muito a sua falta. Sempre quando lhe era possível saía por aí à espreita, tentando encontrar o seu tão procurado amor nos olhos de outrem. Tudo em vão, não via nada além do vazio, as vezes fúnebre, que surgia na vista das personagens secundárias, cadáveres vivos, meras citações.
Um dia, cansada, nossa protagonista sentou-se e chorou, a dor era imensa, porque afinal não encontrava o amor? Porque a essência da vida era simplesmente a ela negada?
Pensou em matar-se, pensou que ia morrer. Mas não, como uma Fênix ressurgiu das suas próprias cinzas, lutou contra seus próprios monstros e venceu intensas batalhas, e então tornou-se digna de conhecê-lo, só então foi capaz de suportar a extrema beleza de seu amor.
Amor que não era alheio, amor que não era comprado no exterior, mas estava ali o tempo todo, dentro de sua alma, esperando para ser encontrado. Esperando que um dia pudesse vir a tona e mostrar-se lindo, perfeito, eterno e constante, ou seja, como é sempre todo o amor possível a nós!
Embora seja simplesmente abstrato, quase inexistente substantivo, ela percebia a possibilidade do amor e sentia muito a sua falta. Sempre quando lhe era possível saía por aí à espreita, tentando encontrar o seu tão procurado amor nos olhos de outrem. Tudo em vão, não via nada além do vazio, as vezes fúnebre, que surgia na vista das personagens secundárias, cadáveres vivos, meras citações.
Um dia, cansada, nossa protagonista sentou-se e chorou, a dor era imensa, porque afinal não encontrava o amor? Porque a essência da vida era simplesmente a ela negada?
Pensou em matar-se, pensou que ia morrer. Mas não, como uma Fênix ressurgiu das suas próprias cinzas, lutou contra seus próprios monstros e venceu intensas batalhas, e então tornou-se digna de conhecê-lo, só então foi capaz de suportar a extrema beleza de seu amor.
Amor que não era alheio, amor que não era comprado no exterior, mas estava ali o tempo todo, dentro de sua alma, esperando para ser encontrado. Esperando que um dia pudesse vir a tona e mostrar-se lindo, perfeito, eterno e constante, ou seja, como é sempre todo o amor possível a nós!
segunda-feira, 19 de julho de 2010
No Monte das Oliveiras
Dentro de mim mesmo encontro a Luz, estará Ela de passagem?
Corro e jogo-me, entrego-me totalmente, embora com medo, mesmo assim quero ir. A sede é tanta!
Não quero olhar pra trás!
Acelero o ritmo, quanto mais a porta se fecha, mais o lado de dentro me atrai.
Mas escrevo isso porque as palavras me freiam, onde estará o equilíbrio e coerência entre minhas atitudes e princípios?
Como encontrar o centro de um universo que não posso mensurar?
Acredite, é possível!
Se todos os meus pensamentos, palavras e atitudes estiverem em acorde com a verdade e ancorada em seus fundamentos, então serei um revelador da verdade.
Quero libertar-me deste medo de errar, assim, talvez, crescer não mais me aflija.
A justiça tropeça?
Choro enquanto agradeço.
A saudade é minha angústia, minha fé é Seu olhar.
Abril de 2006
Corro e jogo-me, entrego-me totalmente, embora com medo, mesmo assim quero ir. A sede é tanta!
Não quero olhar pra trás!
Acelero o ritmo, quanto mais a porta se fecha, mais o lado de dentro me atrai.
Mas escrevo isso porque as palavras me freiam, onde estará o equilíbrio e coerência entre minhas atitudes e princípios?
Como encontrar o centro de um universo que não posso mensurar?
Acredite, é possível!
Se todos os meus pensamentos, palavras e atitudes estiverem em acorde com a verdade e ancorada em seus fundamentos, então serei um revelador da verdade.
Quero libertar-me deste medo de errar, assim, talvez, crescer não mais me aflija.
A justiça tropeça?
Choro enquanto agradeço.
A saudade é minha angústia, minha fé é Seu olhar.
Abril de 2006
domingo, 18 de julho de 2010
Música Pura
Muita tecnologia ainda iremos ver, muitas nós já vimos.
No instante em que a evolução se apura em matérias ficando cada vez mais e mais complexa, estudo a moral do êxtase.
E o vento sopra suave, enquanto os rios são desenhados e Deus canta a Sua Canção.
É a evolução dos ritmos, o desdobrar de toda a vibração.
Amo a forma do Amor.
Abril de 2006
No instante em que a evolução se apura em matérias ficando cada vez mais e mais complexa, estudo a moral do êxtase.
E o vento sopra suave, enquanto os rios são desenhados e Deus canta a Sua Canção.
É a evolução dos ritmos, o desdobrar de toda a vibração.
Amo a forma do Amor.
Abril de 2006
sábado, 17 de julho de 2010
Amor Siderado
Pela manhã saí de casa para ver o céu e a Lua disse-me que tudo está em paz. Embora eu nem sempre sinta o mesmo, hoje ela conseguiu me convencer.
Então respiro fundo agora e contemplo o som da musa, sinto o cheiro da manhã e deixo que o azul inunde minh´alma. Sinto no rosto a carícia dos anjos e lembro-me que vivo em uma bolha de sabão.
No final desta história a glória do Sol invadiu tudo, incendiou meus pensamentos, e como criança sorri.
Então respiro fundo agora e contemplo o som da musa, sinto o cheiro da manhã e deixo que o azul inunde minh´alma. Sinto no rosto a carícia dos anjos e lembro-me que vivo em uma bolha de sabão.
No final desta história a glória do Sol invadiu tudo, incendiou meus pensamentos, e como criança sorri.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Fúria Poética
Não é apenas pela beleza da palavra,
Não é apenas pelo prazer de escrever e ser lido,
É apenas por ser.
A poesia que incomoda meu sono é a mesma que tira-me a paz,
Depois a devolve e me completa.
A cinergia que concebe a arte que me ardia parece ser divina,
Mais forte do que o eu.
Como o trovão que ao longe se escuta esta vibração vem do mais íntimo infinito, e de tão real me faz tremer.
E que não seja apenas pela beleza da palavra minha,
Mas pela Força do Verbo.
Quando eu era criança tinha pressa de crescer e agora vivo novamente este dilema: Na ânsia pela Luz muitas vezes não admiro a paisagem, minha viagem parece longa e exaustiva, vôo solitário em uma nave sem janelas.
Esqueço-me que a beleza é bela por si mesma e não carece de explicações.
Fevereiro de 2006
Não é apenas pelo prazer de escrever e ser lido,
É apenas por ser.
A poesia que incomoda meu sono é a mesma que tira-me a paz,
Depois a devolve e me completa.
A cinergia que concebe a arte que me ardia parece ser divina,
Mais forte do que o eu.
Como o trovão que ao longe se escuta esta vibração vem do mais íntimo infinito, e de tão real me faz tremer.
E que não seja apenas pela beleza da palavra minha,
Mas pela Força do Verbo.
Quando eu era criança tinha pressa de crescer e agora vivo novamente este dilema: Na ânsia pela Luz muitas vezes não admiro a paisagem, minha viagem parece longa e exaustiva, vôo solitário em uma nave sem janelas.
Esqueço-me que a beleza é bela por si mesma e não carece de explicações.
Fevereiro de 2006
terça-feira, 13 de julho de 2010
Ressurreição
Quantas vidas são necessárias para por fim em um mau amor?
Quantas mortes é preciso para entender que se é mau não é amor?
Mais cem vidas, mais mil anos, ou só três dias em um caixão!
Qual é o deus morto que nos dirá de quantos erros se faz a perfeição?
De vez em quando tudo é tão confuso,
às vezes gostamos de complicar...
Cada dia vou mais longe, longe...
Sei que tenho medo de não mais voltar.
Mas eu posso aprender a viver novamente,
todos podem aprender a amar.
Todas as trilhas estão abertas,
todas as chaves em nossas mãos...
Todo o não-mistério, todas as respostas:
Basta aprender a amar!
Os “mortos” nos ensinam,
eles ainda vivem em nós com um dia viveremos em outros.
Não vire as costas às antigas conquistas, aos fracassos ancestrais,
aprenda com o alheio e cometa apenas os seus próprios erros.
É, até os mortos nos ensinam a cometer apenas os nossos próprios erros.
Desperte!
Saia do coma!
A verdade redentora brilha ao longe como lanternas na floresta, como a luz da casa no alto da montanha, como estrela entre nuvens.
Sim, ainda posso vê-la, um tanto distante me parece, sim,
mas ainda brilha forte!
Se ela existe, chegar lá deve ser possível!
Seguir é escolha minha.
Insegurança, incerteza, medo... tudo isso existe.
Mas sabemos que melhor é a certeza de um erro que a incerteza de tudo.
Todas as trilhas estão abertas,
todas as chaves de todas as portas estão em nossas mãos,
a solução de todos os enigmas:
Basta aprender a aprender,
basta esforçar-se a se esforçar,
basta vê-lo vivo e em nós.
Basta aprender a amar.
Quantas mortes é preciso para entender que se é mau não é amor?
Mais cem vidas, mais mil anos, ou só três dias em um caixão!
Qual é o deus morto que nos dirá de quantos erros se faz a perfeição?
De vez em quando tudo é tão confuso,
às vezes gostamos de complicar...
Cada dia vou mais longe, longe...
Sei que tenho medo de não mais voltar.
Mas eu posso aprender a viver novamente,
todos podem aprender a amar.
Todas as trilhas estão abertas,
todas as chaves em nossas mãos...
Todo o não-mistério, todas as respostas:
Basta aprender a amar!
Os “mortos” nos ensinam,
eles ainda vivem em nós com um dia viveremos em outros.
Não vire as costas às antigas conquistas, aos fracassos ancestrais,
aprenda com o alheio e cometa apenas os seus próprios erros.
É, até os mortos nos ensinam a cometer apenas os nossos próprios erros.
Desperte!
Saia do coma!
A verdade redentora brilha ao longe como lanternas na floresta, como a luz da casa no alto da montanha, como estrela entre nuvens.
Sim, ainda posso vê-la, um tanto distante me parece, sim,
mas ainda brilha forte!
Se ela existe, chegar lá deve ser possível!
Seguir é escolha minha.
Insegurança, incerteza, medo... tudo isso existe.
Mas sabemos que melhor é a certeza de um erro que a incerteza de tudo.
Todas as trilhas estão abertas,
todas as chaves de todas as portas estão em nossas mãos,
a solução de todos os enigmas:
Basta aprender a aprender,
basta esforçar-se a se esforçar,
basta vê-lo vivo e em nós.
Basta aprender a amar.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Fazendo a História
Hoje eu pensei que não ia te ver...
Pensei até em me conforma a a ar.
Se alguém tentar me impedir de chegar perto de você é maligno!
E através de você eu disse a ela: ‘Quem estão com os volantes nas mãos?’
Mas Deus trouxe você aqui e agora minha família é você.
Hoje vamos fazer história, escreveremos nossas próprias canções, serão orações, vibrações, tons e salas do além do além.
Não podemos mais usar estas drogas, não podemos mais mentir!
E através de você eu disse a ela: ‘Quem estão com os lemes nas mãos? Quem estão com as chaves? Quem estão com as cartas? Quem determina as regras? Quem escreve as leis? Quem prescreve as drogas?Qual será o nosso verdadeiro remédio, duas Ave-Marias? Talvez sim... mas não, espere, quem não puxa as alavancas? Amor? Verdade? Quem é Ele?’
Tragam-me uma corda, irei enforcar meu prório dragão interior e deixá-lo pendurado na parede da sala de estar, será nosso novo ídolo e talismã.
Certamente dormiremos em paz. Irá afastar qualquer um que ande além do tempo-espaço. Os demônios temerão e os anjos terão nojo!
Certamente dormirei em paz.
Agora estou desperto mas não me lembro dos meus sonhos.
Não vou mais usar estas drogas, nunca mais vou mentir!
Um dragão morto na frente da TV, O que acha? Não está na moda? Talvez devemos chamá-lo de Os Sonhos Que Esqueci. (esquecemos?)
Pensei até em me conforma a a ar.
Se alguém tentar me impedir de chegar perto de você é maligno!
E através de você eu disse a ela: ‘Quem estão com os volantes nas mãos?’
Mas Deus trouxe você aqui e agora minha família é você.
Hoje vamos fazer história, escreveremos nossas próprias canções, serão orações, vibrações, tons e salas do além do além.
Não podemos mais usar estas drogas, não podemos mais mentir!
E através de você eu disse a ela: ‘Quem estão com os lemes nas mãos? Quem estão com as chaves? Quem estão com as cartas? Quem determina as regras? Quem escreve as leis? Quem prescreve as drogas?Qual será o nosso verdadeiro remédio, duas Ave-Marias? Talvez sim... mas não, espere, quem não puxa as alavancas? Amor? Verdade? Quem é Ele?’
Tragam-me uma corda, irei enforcar meu prório dragão interior e deixá-lo pendurado na parede da sala de estar, será nosso novo ídolo e talismã.
Certamente dormiremos em paz. Irá afastar qualquer um que ande além do tempo-espaço. Os demônios temerão e os anjos terão nojo!
Certamente dormirei em paz.
Agora estou desperto mas não me lembro dos meus sonhos.
Não vou mais usar estas drogas, nunca mais vou mentir!
Um dragão morto na frente da TV, O que acha? Não está na moda? Talvez devemos chamá-lo de Os Sonhos Que Esqueci. (esquecemos?)
domingo, 11 de julho de 2010
Partículas Discretas
Sendo que o homem fez fronteiras artificiais, e sendo que os homens se confrontam fazendo com que haja germinação para a semente da guerra...
Sendo que os homens colocam-se uns contra os outros, entre os que julgam cairá meu julgamento, e entre os que condenam a minha chama arderá.
Suas fronteiras já se transformaram em abismos, e ainda mais fundos serão.
O Sol de Luz será mirado entre nuvens...
Mais saiba que as nuvens são os berços das possibilidades, saiba que as nuvens são os berços das galáxias.
Que as referências se quebrem em novos paradigmas, venha o Servo dos servos, que venha o Super-homem!
Janeiro de 2008
Sendo que os homens colocam-se uns contra os outros, entre os que julgam cairá meu julgamento, e entre os que condenam a minha chama arderá.
Suas fronteiras já se transformaram em abismos, e ainda mais fundos serão.
O Sol de Luz será mirado entre nuvens...
Mais saiba que as nuvens são os berços das possibilidades, saiba que as nuvens são os berços das galáxias.
Que as referências se quebrem em novos paradigmas, venha o Servo dos servos, que venha o Super-homem!
Janeiro de 2008
sábado, 10 de julho de 2010
Os Iconoclastas e o Desvio.
Estou embriagado de Sol!
Estou com febre de estrelas!
Porque procurar ainda os doutores da lei do não, não estão todos com peneiras nas mãos?
Purifiquemo-nos no mar de estrelas, comtemplemos a face gloriosa da verdade!
Vamos para além do espaço-tempo, onde tudo é ainda um devir.
Vamos caminhar na velocidade da luz e ir para onde tudo primeiro se cumpriu.
Desejo que se apaguem todas as lâmpadas do cotidiano, quero comtemplar a galáxia!
Estou embriagado de Sol!
Estou com febre de estrelas!
Quero sentir a vertigem de olhar para cima, e de cima!
Quero sentir meu corpo luminoso.
Quero velejar entre órbitas, satélites e planetas...
Quero sentir o cheiro do sal do oceano sideral. Purifiquemo-nos no Grande Mar!
Quero sentir a brisa das ondas.
Ontem senti partículas vindas de você para mim. Elas saíam de seu coração que flamejava, vinham direto para a minha realidade...
Mais tarde era de mim que elas saíam, voltavam para você e estava entre três...
Quem será o masculino? Quem o feminino?
Quem o positivo? Quem o negativo?
Quem será o da terra? Quem o do céu?
Quem semeará?
Purifiquemo-nos no mar de estrelas, onde todo pecado se dilui e desaparece!
Vamos para além do espaço-tempo, vamos para o mundo das idéias!
Quero julgar a todos quantos se apresentem, quero julgar sentado com conforto, numa poltrona sobre o reino espiritual!
Estou embriagado de Sol!
Estou com febre de estrelas!
Naquele dia senti espíritos vindo de você para mim... As intenções saíam do seu coração que flamejava, vinham direto para minha tenda íntima.
Depois, era de meu coração que elas saíam, voltavam para você e pairavam entre nós três...
Vamos brincar disso mais um pouco!
Vamos estar juntos em uma mesma salinha, de onde nossa voz ecoa nas paredes do universo.
Vamnos brincar de criar e conhecer.
Vamos deixar nossos sonhos e desejos aflorados.
Vamos pensar juntos em uma aventura musical.
Não é tão difícil assim, basta ter bom humor e observar onde está a âncora.
Vamos usar palavras simples e decifrar-nos uns aos outros, vamos usar palavras chaves...
Oque é uma âncora afinal?
Vamos usar símbolos e falar em uma linguagem além das palavras.
Quero julgar corretamente, sentado em paz e confortavelmente em uma poltrona no mundo espiritual, de onde eu possa ver a mente quântica aberta, de onde eu possa analisar todas as possibilidades. Conhecer os caminhos e circuitos do vento, e finalmente abrir os olhos!!!
Ao amanhecer meus olhos lacrimejavam incessantemente, e eu sabia oque era aquilo.
Ao amanhecer senti pacotes de sentimentos que vinham de você para mim, eles saíam do seu coração que flamejava, brilhavam e deixavam marcas em minha mente... Após, era de mim que eles saíam, voltavam para vocês e pairavam entre três...
Desejo a vida!
Desejo a febre de estrelas!
Desejo o Sol!
É certo, ficarei sobre a Baleia até o amanhecer.
Fugiram dois cavalos selvagens, um branco e outro preto.
Porque nos afastarmos? As águas da mente fervem tão de perto?
É certo, ficarei sobre a pedra até o amanhecer.
Louvarei a vida!
Julho de 2008. Dedicado aos amigos Caio Bestetti e Jonas Ramalho Mazzoni.
Estou com febre de estrelas!
Porque procurar ainda os doutores da lei do não, não estão todos com peneiras nas mãos?
Purifiquemo-nos no mar de estrelas, comtemplemos a face gloriosa da verdade!
Vamos para além do espaço-tempo, onde tudo é ainda um devir.
Vamos caminhar na velocidade da luz e ir para onde tudo primeiro se cumpriu.
Desejo que se apaguem todas as lâmpadas do cotidiano, quero comtemplar a galáxia!
Estou embriagado de Sol!
Estou com febre de estrelas!
Quero sentir a vertigem de olhar para cima, e de cima!
Quero sentir meu corpo luminoso.
Quero velejar entre órbitas, satélites e planetas...
Quero sentir o cheiro do sal do oceano sideral. Purifiquemo-nos no Grande Mar!
Quero sentir a brisa das ondas.
Ontem senti partículas vindas de você para mim. Elas saíam de seu coração que flamejava, vinham direto para a minha realidade...
Mais tarde era de mim que elas saíam, voltavam para você e estava entre três...
Quem será o masculino? Quem o feminino?
Quem o positivo? Quem o negativo?
Quem será o da terra? Quem o do céu?
Quem semeará?
Purifiquemo-nos no mar de estrelas, onde todo pecado se dilui e desaparece!
Vamos para além do espaço-tempo, vamos para o mundo das idéias!
Quero julgar a todos quantos se apresentem, quero julgar sentado com conforto, numa poltrona sobre o reino espiritual!
Estou embriagado de Sol!
Estou com febre de estrelas!
Naquele dia senti espíritos vindo de você para mim... As intenções saíam do seu coração que flamejava, vinham direto para minha tenda íntima.
Depois, era de meu coração que elas saíam, voltavam para você e pairavam entre nós três...
Vamos brincar disso mais um pouco!
Vamos estar juntos em uma mesma salinha, de onde nossa voz ecoa nas paredes do universo.
Vamnos brincar de criar e conhecer.
Vamos deixar nossos sonhos e desejos aflorados.
Vamos pensar juntos em uma aventura musical.
Não é tão difícil assim, basta ter bom humor e observar onde está a âncora.
Vamos usar palavras simples e decifrar-nos uns aos outros, vamos usar palavras chaves...
Oque é uma âncora afinal?
Vamos usar símbolos e falar em uma linguagem além das palavras.
Quero julgar corretamente, sentado em paz e confortavelmente em uma poltrona no mundo espiritual, de onde eu possa ver a mente quântica aberta, de onde eu possa analisar todas as possibilidades. Conhecer os caminhos e circuitos do vento, e finalmente abrir os olhos!!!
Ao amanhecer meus olhos lacrimejavam incessantemente, e eu sabia oque era aquilo.
Ao amanhecer senti pacotes de sentimentos que vinham de você para mim, eles saíam do seu coração que flamejava, brilhavam e deixavam marcas em minha mente... Após, era de mim que eles saíam, voltavam para vocês e pairavam entre três...
Desejo a vida!
Desejo a febre de estrelas!
Desejo o Sol!
É certo, ficarei sobre a Baleia até o amanhecer.
Fugiram dois cavalos selvagens, um branco e outro preto.
Porque nos afastarmos? As águas da mente fervem tão de perto?
É certo, ficarei sobre a pedra até o amanhecer.
Louvarei a vida!
Julho de 2008. Dedicado aos amigos Caio Bestetti e Jonas Ramalho Mazzoni.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Que Todos os Seres Vivos Louvem a Vida! Aforismos.
- Trabalhar muito com as mãos e esquecer-se de usar a cabeça é tolice, semelhante tolice é usar a cabeça e esquecer-se de usar as mãos.
- Razão sem emoção é semelhante à emoção sem a razão: Ambos imperfeitos.
- Há muitos sábios que fazem contas complexas e difíceis, mas erram no resultado por se esquecerem a maneira correta de somar.
- O poder do homem vivo consiste em poder desviar o curso de rios, muitas vezes seu pecado é desviá-lo.
- Para o crescimento saudável de uma planta são necessárias duas coisas: Uma boa semente e um ambiente favorável.
- Não há limites para o mal em um homem, também não há limites para o bem.
- Não há diferença entre a verdade dita pela boca de um judeu e a dita pela boca de um cristão.
- Que todos os seres vivos louvem a vida!
- Não há diferença entre a verdade dita pela boca de um budista e a dita pela boca de um muçulmano.
- Não há diferença entre a verdade dita pela boca de um homem comum e a dita por um servo de Krishna.
- A verdade é sempre a verdade, cabe a nós compreendê-la.
- Em um mundo de sequidão o que pode ser mais valioso do que uma fonte?
- No que se refere a alternativas, o que pode ser mais valioso do que a porta que se abre para novas possibilidades?
Tratando-se de uma travessia, o que pode ser mais valioso do que a ponte na mente de um criador?
- (Na angústia) Confie, faça o que deve ser feito e espera.
- Que todos os seres vivos louvem a vida!
- A mente é mar revolto, semelhante a um demônio sem casa.
- A mente é um músico: Com disciplina e prática executa belas obras.
- A diferença entre a Raiz de Davi e as outras, é que a Raiz de Davi se estende até abundantes Águas.
- Não basta apenas ter fé e acreditar, é preciso também conhecer melhor aquele em quem se acredita, saber em que se baseia a fé.
- Todo ser humano não é também um animal? Todo ser humano não é também um deus? Todo ser humano têm o livre-arbítrio, possui a dádiva da escolha.
- Perceber uma oportunidade é o primeiro passo, aproveitá-la é caminhar.
- Ao amor e à evolução, manter-se em posição favorável, de presente à presente: Eis uma arte!
- Que todos os seres vivos louvem a vida!
- Quem falou? Quando falou? De onde falou? Como falou? Pra quem falou? Porque falou?
- Os herdeiros do Deus Vivo não morrem, os herdeiros do Deus Vivo se movem, e dançando, matam a morte.
- O herdeiro do Deus Vivo escapa da cilada e mostra a todos O Caminho.
- Entre vários instrumentos musicais o que poderia ser mais valioso do que o músico virtuoso que os toca?
- Quem se volta contra aqueles que poderiam ajudá-lo anda no caminho da morte.
- Tudo o que acontece acontece de alguma maneira, tudo o que é feito é feito de algum modo. (As coisas não surgem do nada!)
- Toda a manifestação se expressa através de uma via, uma pessoa, um fio condutor, ou ainda, um espírito.
- Que todos os seres vivos louvem a vida!
- Deus é Aquele cuja vontade prevalece.
- A cima do caos cotidiano, a cima da nuvem negra nutrida pelas atitudes da assim chamada civilização humana, está Deus e Sua Natureza que clama: - É Certo!
- Bom é ter o coração em equilíbrio, bom é ter o coração voltado para Deus, bom é ter o coração centralizado. Mas se na tribulação o equilíbrio se tornar instável, então que o coração se incline para a direita!
- A pessoa que por ser problemática, tímida, ou que por qualquer outro motivo não conseguir expressar amor aos seus entes queridos, certamente expressará o rigor.
- Quando deixamos de manifestar o bem o mal se manifesta.
- Se alguém quer ser encontrado, precisa deixar pistas.
- Há casos em que o medo de errar é a própria causa do erro, mas a prudência livra da morte.
- Que todos os seres vivos louvem a vida!
- Quando escondemos alguma característica nossa, que por qualquer motivo julguemos má, corremos o risco de estar ocultando a nossa mais bela e verdadeira face.
- O medo é a ausência do amor.
- Através dos sentidos recebemos conhecimento, porém a sabedoria é dita somente pela voz do mestre interior.
- Se a realidade nos afronta... Bendito seja Deus de quem recebemos o poder de mudar a realidade!!!
- De presente à presente, de eternidade à eternidade, vamos deixar a ilusão e achar sete verdades!
- Ilusão é ilusão.
- Algumas coisas é preciso ser um poeta pra descrever.
- Que todos os seres vivos louvem a vida!
- Quando a opinião se torna fato o verbo mostra seu poder.
- O melhor diploma de um médico são os pacientes curados.
- Na presença do entendimento nos sentimos melhores.
- Toda fruta tem a hora certa de ser colhida e também a hora certa de ser comida.
- Aquele que vê sabe quem está vendo e quem não está vendo, aquele que não vê de nada sabe.
- Se você quer a Resposta faça a Pergunta.
- O amor é medida para todas as coisas.
- Que todos os seres vivos louvem a vida!
- Razão sem emoção é semelhante à emoção sem a razão: Ambos imperfeitos.
- Há muitos sábios que fazem contas complexas e difíceis, mas erram no resultado por se esquecerem a maneira correta de somar.
- O poder do homem vivo consiste em poder desviar o curso de rios, muitas vezes seu pecado é desviá-lo.
- Para o crescimento saudável de uma planta são necessárias duas coisas: Uma boa semente e um ambiente favorável.
- Não há limites para o mal em um homem, também não há limites para o bem.
- Não há diferença entre a verdade dita pela boca de um judeu e a dita pela boca de um cristão.
- Que todos os seres vivos louvem a vida!
- Não há diferença entre a verdade dita pela boca de um budista e a dita pela boca de um muçulmano.
- Não há diferença entre a verdade dita pela boca de um homem comum e a dita por um servo de Krishna.
- A verdade é sempre a verdade, cabe a nós compreendê-la.
- Em um mundo de sequidão o que pode ser mais valioso do que uma fonte?
- No que se refere a alternativas, o que pode ser mais valioso do que a porta que se abre para novas possibilidades?
Tratando-se de uma travessia, o que pode ser mais valioso do que a ponte na mente de um criador?
- (Na angústia) Confie, faça o que deve ser feito e espera.
- Que todos os seres vivos louvem a vida!
- A mente é mar revolto, semelhante a um demônio sem casa.
- A mente é um músico: Com disciplina e prática executa belas obras.
- A diferença entre a Raiz de Davi e as outras, é que a Raiz de Davi se estende até abundantes Águas.
- Não basta apenas ter fé e acreditar, é preciso também conhecer melhor aquele em quem se acredita, saber em que se baseia a fé.
- Todo ser humano não é também um animal? Todo ser humano não é também um deus? Todo ser humano têm o livre-arbítrio, possui a dádiva da escolha.
- Perceber uma oportunidade é o primeiro passo, aproveitá-la é caminhar.
- Ao amor e à evolução, manter-se em posição favorável, de presente à presente: Eis uma arte!
- Que todos os seres vivos louvem a vida!
- Quem falou? Quando falou? De onde falou? Como falou? Pra quem falou? Porque falou?
- Os herdeiros do Deus Vivo não morrem, os herdeiros do Deus Vivo se movem, e dançando, matam a morte.
- O herdeiro do Deus Vivo escapa da cilada e mostra a todos O Caminho.
- Entre vários instrumentos musicais o que poderia ser mais valioso do que o músico virtuoso que os toca?
- Quem se volta contra aqueles que poderiam ajudá-lo anda no caminho da morte.
- Tudo o que acontece acontece de alguma maneira, tudo o que é feito é feito de algum modo. (As coisas não surgem do nada!)
- Toda a manifestação se expressa através de uma via, uma pessoa, um fio condutor, ou ainda, um espírito.
- Que todos os seres vivos louvem a vida!
- Deus é Aquele cuja vontade prevalece.
- A cima do caos cotidiano, a cima da nuvem negra nutrida pelas atitudes da assim chamada civilização humana, está Deus e Sua Natureza que clama: - É Certo!
- Bom é ter o coração em equilíbrio, bom é ter o coração voltado para Deus, bom é ter o coração centralizado. Mas se na tribulação o equilíbrio se tornar instável, então que o coração se incline para a direita!
- A pessoa que por ser problemática, tímida, ou que por qualquer outro motivo não conseguir expressar amor aos seus entes queridos, certamente expressará o rigor.
- Quando deixamos de manifestar o bem o mal se manifesta.
- Se alguém quer ser encontrado, precisa deixar pistas.
- Há casos em que o medo de errar é a própria causa do erro, mas a prudência livra da morte.
- Que todos os seres vivos louvem a vida!
- Quando escondemos alguma característica nossa, que por qualquer motivo julguemos má, corremos o risco de estar ocultando a nossa mais bela e verdadeira face.
- O medo é a ausência do amor.
- Através dos sentidos recebemos conhecimento, porém a sabedoria é dita somente pela voz do mestre interior.
- Se a realidade nos afronta... Bendito seja Deus de quem recebemos o poder de mudar a realidade!!!
- De presente à presente, de eternidade à eternidade, vamos deixar a ilusão e achar sete verdades!
- Ilusão é ilusão.
- Algumas coisas é preciso ser um poeta pra descrever.
- Que todos os seres vivos louvem a vida!
- Quando a opinião se torna fato o verbo mostra seu poder.
- O melhor diploma de um médico são os pacientes curados.
- Na presença do entendimento nos sentimos melhores.
- Toda fruta tem a hora certa de ser colhida e também a hora certa de ser comida.
- Aquele que vê sabe quem está vendo e quem não está vendo, aquele que não vê de nada sabe.
- Se você quer a Resposta faça a Pergunta.
- O amor é medida para todas as coisas.
- Que todos os seres vivos louvem a vida!
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